Tipos de Treinamento e Desenvolvimento: 7 mais usados em 2025
Adotar práticas de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas (T&D) é muito importante para fortalecer o capital humano da empresa, alinhar objetivos e contar com colaboradores capacitados, certo? Mas existem diversos tipos de treinamento e desenvolvimento, e você precisa identificar quais a sua organização precisa! Por isso, listamos 7 exemplos de treinamento para que você conheça os principais.
Vamos te contar quais os tipos de Treinamentos e Desenvolvimento mais utilizados e como eles podem ajudar a sua empresa. Boa leitura!
O que é treinamento e desenvolvimento?
Para começar nosso conteúdo, nada melhor do que explicar o que é treinamento e desenvolvimento. A famosa sigla T&D que você encontra muito na internet refere-se a processos organizados e contínuos voltados para o aprimoramento das habilidades, conhecimentos e competências dos colaboradores dentro de uma empresa.
O treinamento foca na aquisição de habilidades específicas que são necessárias para o desempenho de tarefas ou funções específicas. Geralmente, ele é de curto prazo e direcionado a uma necessidade imediata, como o uso de novas ferramentas ou a implementação de novos processos.
O desenvolvimento, por outro lado, tem um enfoque mais amplo e de longo prazo. Ele busca o crescimento profissional dos colaboradores, preparando-os para desafios futuros e ajudando-os a atingir seu potencial máximo. O desenvolvimento envolve a capacitação, a jornada, para assumir novas responsabilidades e crescer dentro da organização.
Juntos, treinamento e desenvolvimento são essenciais para manter a competitividade da empresa e promover o crescimento dos colaboradores, alinhando as metas individuais aos objetivos estratégicos da organização.
Principais tipos de Treinamento e Desenvolvimento de pessoas
Existem diversos tipos de treinamento e desenvolvimento de pessoas, mas alguns são considerados essenciais no mundo corporativo e não poderiam faltar em nossa lista:
- Treinamento de integração ou onboarding;
- Treinamento comportamental ou soft skill;
- Treinamento técnico ou hard skill;
- Desenvolvimento de liderança;
- Treinamento motivacional;
- Treinamento de equipe;
- Treinamento corporativo.
1. Treinamento de integração ou onboarding
Treinamento de integração tem o objetivo de preparar um novo colaborador para que ele inicie suas atividades da empresa.
Esse tipo de treinamento organizacional inclui transmitir missão, visão e valores, e explicar mais sobre o papel do funcionário na equipe, para que ele entenda a sua importância na empresa e execute o seu trabalho com mais clareza e objetividade.
Além disso, a integração é um exemplo de treinamento muito importante para que o colaborador possa iniciar seu trabalho com o pé direito. Problemas na integração podem resultar em demora para entregar resultados, conflitos entre a equipe, erros etc.
2. Treinamento comportamental ou soft skill
O treinamento comportamental serve para aperfeiçoar as atitudes e habilidades comportamentais dos colaboradores tendo como base a cultura da organização. Esse tipo de treinamento capacita os colaboradores observando aspectos como experiências, sentimentos e motivação pessoal.
Não se trata de uma tentativa de padronizar o modo de agir dos profissionais, mas de disseminar os valores da organização e suas normas de conduta para garantir um bom ambiente de trabalho.
O principal objetivo é treinar habilidades interpessoais, comunicativas e de empatia, facilitando o trabalho em equipe e melhorando o clima organizacional.
3. Treinamento técnico ou hard skill
O treinamento técnico dá suporte para o colaborador melhorar e desenvolver suas habilidades técnicas, como manusear um novo equipamento de trabalho ou aprender sobre um novo conteúdo que impacte diretamente nas suas tarefas dentro da organização.
Esse é um exemplo de treinamento muito valorizado nas empresas. Muitas organizações valorizam muito o treinamento técnico e pouco o treinamento comportamental, porém é importante dizer que os dois são fundamentais para o desenvolvimento do colaborador.
4. Desenvolvimento de liderança
Os treinamentos de liderança têm o objetivo de preparar colaboradores para exercerem papéis de liderança dentro da empresa.
É preciso desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes de bons líderes nos gestores. Um líder precisa saber delegar tarefas, gerenciar sua equipe e guiá-la rumo aos melhores resultados possíveis.
Além de possuir um discurso motivacional afiado, é preciso saber ouvir os membros do time e saber lidar com cada um deles.
Esse é um dos exemplos de treinamentos mais importantes. Ele não serve apenas para colaboradores que estão prestes a assumir papéis de liderança, mas também para quem já é gestor de alguma área e precisa treinar suas habilidades de liderança.
5. Treinamento motivacional
O treinamento motivacional tem o objetivo de aumentar o engajamento dos colaboradores nas suas atividades e na organização. Ele pode incluir palestras motivacionais, dinâmicas em grupo, feedbacks, convenções, momentos de confraternização, e muito mais.
Ao contrário do que muitos pensam, o treinamento motivacional vai muito além de oferecer recompensas e deve atingir os mais diversos níveis operacionais, afinal os gestores também podem se sentir desmotivados com o passar do tempo.
Não deixe de ler nosso post sobre treinamento motivacional para aprender como aplica-lo na sua empresa e reduzir a desmotivação dos colaboradores!
6. Treinamento de equipe
O treinamento de equipe é um exemplo de treinamento voltado para a evolução de um time como um todo. Isso inclui habilidades técnicas dos integrantes e habilidades de comunicação e entrosamento, de modo a garantir a melhor realização do trabalho em equipe.
Ele pode focar nas práticas do dia a dia, relacionamento entre os membros, aprofundar os produtos e serviços da empresa, a inteligência emocional dos colaboradores, etc.
7. Treinamento corporativo
O treinamento corporativo ou treinamento empresarial é como se fosse um guarda-chuva que abrange os demais tipos de treinamento. Ou seja, a organização investe em treinamento corporativo quando identifica as necessidades dos colaboradores e investe no tipo certo de treinamento, seja ele comportamental, técnico, motivacional, etc.
O objetivo é desenvolver habilidades específicas do colaborador para melhorar o desempenho de toda a organização. Temos um post inteiro dedicado apenas ao treinamento corporativo, não deixe de conferir!
Para fazer esses tipos de treinamento e desenvolvimento organizacional, muitas empresas costumam adotar Plataformas EAD, que automatizam esse processo e fazem o gerenciamento do progresso dos colaboradores.
Se preferir, também é possível fazer download do nosso e-book através da imagem abaixo:
O que levar em consideração na escolha do programa de treinamento?
Ao escolher um programa de treinamento e desenvolvimento, é importante considerar vários fatores para garantir que ele atenda às necessidades tanto da organização quanto dos colaboradores. Aqui estão alguns aspectos a serem levados em conta:
1. Necessidades organizacionais
Identifique quais são os gaps de competências ou conhecimentos que precisam ser preenchidas para alcançar os objetivos estratégicos da empresa. O programa de treinamento e desenvolvimento deve estar alinhado com essas necessidades e contribuir para o crescimento das pessoas e da organização.
Se a empresa está implementando uma nova tecnologia, o treinamento deve focar em capacitar os colaboradores para utilizá-la de forma eficaz.
2. Perfil dos participantes
Considere o nível de conhecimento, as habilidades prévias e as preferências de aprendizado dos colaboradores que participarão do treinamento. Programas personalizados são mais eficazes e possuem mais chances de engajar a equipe.
Se o público-alvo é composto por colaboradores experientes, um treinamento avançado será mais adequado do que um curso básico.
3. Objetivos claros
Defina os objetivos do treinamento de forma clara e específica. Saber o que se espera alcançar com o programa ajuda a escolher o conteúdo e a metodologia mais adequados.
O objetivo pode ser melhorar as habilidades de liderança, aumentar a produtividade ou melhorar o atendimento ao cliente, por exemplo.
4. Métodos de aprendizagem
Avalie quais métodos de aprendizagem serão mais eficazes para o conteúdo que precisa ser transmitido. Isso pode incluir aulas presenciais, e-learning, workshops, simulações ou uma combinação de vários formatos.
Para ensinar habilidades práticas, como o uso de ferramentas, uma abordagem hands-on, com exercícios práticos, pode ser mais eficaz.
5. Custo e Retorno sobre Investimento (ROI)
Considere o orçamento disponível para o treinamento e analise o custo-benefício. O programa escolhido deve oferecer um retorno sobre o investimento claro, seja em termos de aumento de produtividade, melhoria na qualidade do trabalho ou outros benefícios tangíveis.
Um programa de treinamento mais caro pode ser justificável se resultar em um aumento significativo na eficiência ou qualidade do trabalho.
6. Duração e flexibilidade
Avalie a duração do programa e se ele pode ser ajustado para não interferir nas atividades diárias dos colaboradores. A flexibilidade, como a opção de aprendizado autoguiado ou módulos que podem ser concluídos em diferentes horários, é um fator importante.
Um programa de treinamento online com módulos curtos pode ser ideal para colaboradores com agendas lotadas.
7. Qualidade e credibilidade do provedor
Caso você tenha que terceirizar um programa de capacitação ao invés de você encontrar os instrutores dentro da própria empresa, pesquise sobre a qualidade do programa e a reputação do provedor de treinamento. Um programa com bons feedbacks e oferecido por uma instituição reconhecida é geralmente uma escolha mais segura.
Escolher um treinamento oferecido por uma instituição de renome ou por profissionais experientes pode garantir que o conteúdo seja relevante e atualizado.
Com qual frequência aplicar treinamentos na empresa?
A frequência ideal para aplicar treinamentos em uma empresa pode variar dependendo de vários fatores, como a natureza do trabalho, as necessidades específicas da organização e os objetivos de desenvolvimento dos colaboradores. No entanto, algumas diretrizes gerais podem ajudar a determinar a melhor frequência:
1. Treinamentos de integração (Onboarding)
- Frequência: sempre que novos colaboradores são contratados.
Esses treinamentos devem acontecer sempre que um novo funcionário entra na empresa. Eles ajudam a garantir que o novo membro da equipe entenda a cultura da empresa, os processos e o que se espera dele no dia a dia.
2. Treinamentos recorrentes ou periódicos
- Frequência: anualmente ou semestralmente.
Treinamentos periódicos são importantes para reforçar habilidades essenciais e manter os colaboradores atualizados com novas políticas, regulamentações ou tecnologias. Pense em treinamentos de compliance, segurança ou atualizações em ferramentas que a empresa usa.
3. Treinamentos específicos por demanda
- Frequência: conforme a necessidade.
Quando há uma mudança significativa na empresa, como a introdução de uma nova tecnologia ou mudança nos processos de trabalho, é importante organizar treinamentos específicos para preparar todo mundo.
4. Desenvolvimento contínuo
- Frequência: contínua ao longo do ano.
O desenvolvimento de habilidades mais amplas, como liderança e comunicação, deve ser incentivado de forma contínua. Isso pode ser feito através de cursos online, workshops ou participação em eventos. É ideal para colaboradores que estão crescendo na empresa e precisam se preparar para novos desafios.
5. Treinamentos de Avaliação e Feedback
- Frequência: após avaliações de desempenho ou feedbacks importantes.
Quando as avaliações de desempenho mostram áreas que precisam de melhoria, ou quando surgem feedbacks que indicam necessidade de aprimoramento, é hora de aplicar um treinamento para corrigir essas lacunas.
6. Treinamentos Ad-Hoc
- Frequência: sempre que necessário.
Esses treinamentos são organizados de forma reativa, em resposta a problemas específicos que surgem, como novos requisitos legais ou incidentes de segurança.
Dicas extra: implemente uma plataforma de treinamentos online
Uma plataforma de treinamento online é capaz de trazer agilidade e escala para disponibilizar programas de capacitação. Isso porque, os conteúdos de aulas online podem ser gravados uma vez e disponibilizados sempre que possíveis para os colaboradores.
E não pense que os conteúdos precisam ser grandes produções, viu! Muitas vezes, a gravação de tela durante uma reunião remota é capaz de trazer dezenas de informações relevantes para capacitar pessoas do time.
Dessa maneira, você pode adaptar o treinamento na rotina de diferente pessoas, que vão consumir o conteúdo online, do jeito que fica melhor na agenda. Isso sem dúvidas vai reduzir os custos para capacitar pessoas.
Se você tem interesse em investir nessa estratégia, podemos te ajudar! A Twygo é uma plataforma de treinamento online na nuvem que oferece controle de treinamentos, facilidade na execução de capacitações e geração de insights para o desenvolvimento de pessoas.
Se você já tiver os conteúdos do treinamento preparados, em um dia, você já coloca sua universidade corporativa no ar!
- A Twygo é fácil de usar e vem 100% pronta para utilização desde o primeiro dia (você não vai precisar de socorro do time de TI);
- Você pode adaptar o visual do ambiente de aprendizagem com a cara da sua marca;
- Oferecemos dashboards e relatórios para análises consistentes;
- Temos recursos para criar quiz e de gamificação para aumentar o engajamento;
- Contamos com uma equipe de especialistas preparados para resolver seus problemas;
- E muito mais!
Teste AGORA, de graça, todos os recursos da Twygo LMS. Basta preencher o campo abaixo com seu e-mail:
Ou, se você preferir, assista aqui a uma demonstração de como a plataforma da Twygo funciona!
Desde 2018 ajudando empresas a transformar T&D com tecnologia na Twygo. Licenciada em Letras, MBA em Marketing pela USP/Esalq e Técnico em TI (Informática) pelo Instituto Federal Catarinense. Especialista em estratégias de produto, inovação e condução de projetos de produto com foco em treinamento e desenvolvimento.