IA no Treinamento e Desenvolvimento: estatísticas e estudos para saber em 2026
Explore as tendências de IA em RH e T&D para 2026. Veja como empresas usam IA em recrutamento, treinamento e desempenho, entenda desafios de adoção e aprenda a gerar resultados reais com estratégias práticas e integradas.
A inteligência artificial deixou de ser apenas uma promessa no RH e em T&D. Hoje, ela se apresenta como fator estratégico, capaz de transformar desde processos operacionais até a experiência completa do colaborador.
Empresas que adotam IA de forma estruturada conseguem automatizar rotinas, personalizar trilhas de aprendizado, acelerar a produção de cursos e gerar insights de performance em tempo real.
Os relatórios mais recentes, nacionais e globais, mostram um panorama claro: a IA já está presente em quase todos os setores, mas o desafio crítico para 2026 não é mais “começar a usar” e sim integrar a tecnologia de maneira estratégica, ética e mensurável.
A análise detalhada de cada estudo permite que você entenda a adoção, maturidade e barreiras. Além disso, ajuda a identificar oportunidades concretas para transformar dados e tecnologia em impacto real no negócio.
A seguir, organizamos os principais insights destes relatórios globais e nacionais de 2024 e 2025. Assim, você terá dados e estatísticas reais sobre o uso de IA no Treinamento e Desenvolvimento e no RH para usar como argumento na defesa de seus projetos. Vamos la?
Benchmarking de T&D 2024–2025 (Twygo)
O Benchmarking de T&D 2024–2025, realizado pela Twygo, mostra o quanto a IA já se tornou prioridade para profissionais de treinamento e desenvolvimento: 86% dos respondentes afirmaram querer usar IA em seus projetos nos próximos 12 meses, o que deixa claro que a expectativa de impacto da tecnologia é altíssima.
Entre todas as tendências analisadas, a IA aparece como a tecnologia com maior potencial de gerar impacto positivo, com 70% dos profissionais de T&D destacando seu papel transformador, muito à frente de VR/AR (8%), mobile learning (7%) ou big data (7%).
O relatório também traz casos práticos: plataformas LMS com IA, como a Twygo com os recursos da Soph.ia, já permitem criar cursos completos, gerar questionários, resumir conteúdos e produzir roteiros em vários idiomas, acelerando a produção de treinamentos e liberando tempo para que os gestores se concentrem em estratégias de maior valor.
Para o T&D, isso significa que a IA deixa de ser apenas “uma promessa” e passa a ser uma aliada estratégica para escalabilidade, padronização e qualidade do aprendizado.
Tendências de Gestão de Pessoas 2025
O relatório Tendências de Gestão de Pessoas 2025 da Great Places to Work traz um panorama bem detalhado sobre como a IA está sendo usada no RH brasileiro, mostrando quem já adotou, onde aplica e o quanto os times estão preparados.
A primeira constatação é que a adoção já é massiva: apenas 12% das empresas ainda não utilizam IA em suas áreas de pessoas. Entre os usos mais comuns, Recrutamento e Seleção lidera com 48%, seguida por Treinamento & Desenvolvimento com 30%, pesquisas de Clima Organizacional com 25% e Avaliação de Desempenho com 21%.
Atividades mais operacionais, como admissões, demissões ou controle de férias, aparecem com menos de 10%.
Há diferenças claras entre setores. No Governo, Contabilidade e Saneamento, segundo dados do relatório Tendências de Gestão de Pessoas 2025, a IA é mais aplicada em T&D, mostrando que esses segmentos já priorizam desenvolvimento de colaboradores. No setor de Moda e Vestuário, a IA aparece mais em avaliações de desempenho, enquanto em Estética e Beleza o foco está em diagnóstico e pesquisa de clima.
Um ponto crítico que o relatório Tendências de Gestão de Pessoas 2025 evidencia é a capacidade de fluência em IA: 59% das empresas ainda não oferecem treinamento sobre o tema aos colaboradores. Dessa forma, cria-se um desalinhamento entre adoção tecnológica e preparo da equipe, o que explica o motivo pelo qual muitos projetos acabam ficando apenas em provas de conceito ou demonstrações pontuais.
Sobre a percepção de substituição de funções, os dados são divididos: 44% não percebem substituição, 28% enxergam uma substituição parcial e 13% já consideram a substituição bastante evidente, com uma tendência de crescimento.
HR Trends Report for 2025
O HR Trends Report for 2025 da McLean & Company 2025 traz um panorama global sobre como a IA está sendo incorporada no RH e quais são os principais desafios. Segundo o estudo, 43% das organizações aumentaram o uso de tecnologias avançadas, incluindo IA generativa e automação, e os investimentos em IA estão crescendo cinco vezes mais rápido que em qualquer outra tecnologia de RH.
Ainda assim, a maturidade é baixa: apenas 18% das empresas ultrapassaram a fase inicial de incorporação da IA, e somente 7% possuem uma estratégia formal e documentada para guiar sua aplicação.
No uso prático, 42% dos RH já aplicam IA em alguma etapa do ciclo do colaborador, principalmente em aquisição de talentos, operações de RH e T&D, incluindo criação de conteúdos, personalização de trilhas e automação de entregas.
Os benefícios percebidos vão desde recrutamento mais rápido e certeiro até aprendizagem personalizada e decisões baseadas em dados. Por outro lado, barreiras ainda são comuns, como: falta de expertise (47%), desconhecimento sobre capacidades da IA (45%) e limitações regulatórias/compliance (40%).
O ponto central é que a IA não substitui o humano, mas amplia sua capacidade. Para RH e T&D, isso reforça a necessidade de treinamento, governança e integração estratégica, garantindo que a adoção vá além de testes e pilotos e gere impacto real na performance da equipe.
L&D 2025 Trends — Macorva
O e-book L&D 2025 Trends da Macorva mostra como a IA está transformando o aprendizado corporativo. Sistemas de feedback assistidos por IA estão substituindo as avaliações anuais tradicionais, oferecendo retorno em tempo real e alinhado às metas de carreira de cada colaborador, aumentando motivação e engajamento em 3,6 vezes.
A IA também assume tarefas administrativas repetitivas, organiza grandes volumes de dados de desempenho e personaliza trilhas de aprendizagem de acordo com os objetivos individuais. Além disso, as pesquisas geradas por IA ajudam a reduzir viés inconsciente de gestores. Outro destaque é o uso da IA para medir ROI em tempo real, permitindo identificar quais treinamentos geram mais impacto nos resultados de negócio e justificar investimentos estratégicos.
Para T&D, o aprendizado é claro: a IA transforma um evento isolado em um sistema contínuo, que personaliza experiências, aumenta engajamento e gera resultados mensuráveis.
People at Work 2024 — Global Workforce View
O People at Work 2024: A Global Workforce View” do ADP Research Institute explora como os trabalhadores veem a IA no ambiente de trabalho. A percepção é ambivalente: 17% dos entrevistados acreditam que a IA ajuda a economizar tempo diariamente, enquanto 19% temem que algumas funções sejam substituídas e 21% receiam perder a maior parte de suas tarefas. Outro dado importante: 18% afirmam não ter conhecimento suficiente para opinar sobre IA.
Quem enxerga benefícios tende a se sentir mais seguro, enquanto quem desconhece a tecnologia ou teme substituição demonstra maior insegurança em relação ao futuro do emprego.
Para T&D e RH, isso reforça a importância de treinamento e alfabetização em IA, mostrando que o aprendizado sobre a tecnologia é tão estratégico quanto sua implementação prática.
Relatório 2025 Blanchard Tendências de RH e Treinamento
O relatório Blanchard 2025 reforça que a IA deve ser tratada como eixo central da transformação no T&D, impactando tanto o desenho de programas quanto a experiência do colaborador.
O estudo aponta que acompanhar os avanços tecnológicos — especialmente a IA — está entre os sete maiores desafios de 2025 e 2026, destacando a necessidade de desenvolver competências digitais e estratégicas para aproveitar a tecnologia de forma eficaz.
Mais do que automação, a IA deve ser usada para entregar treinamentos ágeis, escaláveis e com impacto mensurável.
Organizações que integraram IA em seus fluxos de T&D conseguem acelerar a produção de conteúdo e monitorar resultados, enquanto aquelas que ficam apenas no piloto correm o risco de ficar atrás na preparação de líderes e engajamento de talentos.
Tendências Globais de Capital Humano 2024 — Deloitte
O relatório da Deloitte 2024 mostra que a IA generativa já é uma força disruptiva no capital humano, transformando produtividade e o modo como tarefas são realizadas.
Segundo o estudo, 80% dos trabalhadores nos EUA poderão ter pelo menos 10% de suas tarefas automatizadas nos próximos anos, e 20% podem ter até metade das atividades automatizadas.
Além disso, 70% dos colaboradores estariam dispostos a delegar o máximo possível de tarefas à IA, buscando mais tempo para atividades estratégicas e criativas.
Apesar do entusiasmo, há desafios claros: apenas 9% das empresas afirmam estar avançando no equilíbrio entre capacidades humanas e tecnologia, enquanto 73% dos líderes percebem essa integração como crítica.
A Deloitte reforça que, sem reskilling estruturado e estratégias de adoção, a IA pode gerar desajuste de competências e impacto limitado na performance.
Para T&D, o aprendizado é direto: é preciso ensinar as equipes a usar IA de forma estratégica, criando trilhas práticas que conectem o aprendizado ao desempenho real e à inovação.
Com os recurso de IA da Soph.ia, é possível criar treinamentos em vídeo com narração, estruturar atividades e otimizar o processo.
The GenAI Divide — State of AI in Business 2025
O estudo GenAI Divide 2025 mostra que, apesar de bilhões investidos em IA generativa, 95% das empresas ainda não alcançam impacto significativo no negócio. Apenas 5% conseguem extrair valor estruturado. Segundo a pesquisa, ferramentas genéricas como ChatGPT ou Copilot aumentam produtividade individual, mas não promovem transformação organizacional.
Outro dado relevante é o uso paralelo de IA pelos funcionários, o chamado “Shadow AI”: mais de 90% dos colaboradores usam ferramentas pessoais para tarefas de trabalho, muitas vezes gerando mais ROI que iniciativas oficiais.
O estudo aponta que Agentic AI (agentes com memória, aprendizado contínuo e integração a fluxos) e parcerias externas são o caminho para superar a lacuna de implementação.
Para RH e T&D, o ponto-chave é que ter IA não basta: é preciso integrá-la ao fluxo de trabalho, com métricas claras e foco em processos críticos.
Superagency in the Workplace: Empowering People to Unlock AI’s Full Potential” (McKinsey, 2025)
O relatório Superagency in the Workplace compara a IA à máquina a vapor ou à internet, destacando seu potencial de amplificar a produtividade humana. Estima-se um impacto econômico de US$ 4,4 trilhões por meio de aplicações corporativas. Entretanto, apenas 1% das empresas se considera madura em IA, e metade dos colaboradores sente falta de suporte organizacional e treinamento adequado, mesmo sabendo que a tecnologia vai mudar significativamente seu trabalho nos próximos dois anos.
O estudo aponta riscos importantes, como cibersegurança (51%), alucinações de IA (50%) e privacidade de dados (43%), mas também mostra que 71% dos funcionários confiam mais em seus empregadores do que em governos ou grandes empresas para implementar IA de forma ética.
Technology Trends Outlook 2025 — McKinsey
O estudo da McKinsey posiciona a IA como a tecnologia mais transversal de 2025, capaz de amplificar todas as funções de negócio. Entre as tendências destacadas estão os agentes autônomos (Agentic AI), IA multimodal (texto, imagem, áudio e vídeo), modelos pequenos para edge computing e raciocínio em múltiplas etapas.
Segundo o levantamento, 78% das empresas já usam IA em pelo menos uma função de negócio e 92% planejam aumentar o investimento nos próximos três anos, embora apenas 1% esteja em estágio maduro de adoção.
Há ainda uma forte demanda por talentos em Machine Learning, NLP, Python e engenharia de software, com 46% dos líderes citando falta de qualificação como barreira à adoção.
No contexto de T&D, isso significa que profissionais precisam ser habilitados para trabalhar com agentes, analisar outputs e tomar decisões contextuais, e que as ferramentas precisam ser integradas a fluxos operacionais.
HR Strategy 2025 – Mercer e LG
O relatório HR Strategy 2025 da Mercer e LG mostra que a IA no RH brasileiro ainda está em estágio exploratório. Apenas 6% das empresas têm uma estratégia bem definida, enquanto 38% exploram a tecnologia e 64% ainda não avaliaram seu impacto.
As áreas que mais usam IA são Recrutamento e Seleção (72%), T&D (41%), Gestão de Desempenho (39%) e Folha de Pagamento/Benefícios (30%).
O estudo também destaca que a maior motivação para adoção da IA é automação de processos manuais (72%) e melhoria da análise de dados (65%), mas barreiras culturais e baixo investimento limitam resultados. Ferramentas mais usadas incluem chatbots (49%), sistemas de machine learning customizados (35%) e IA generativa para tarefas do dia a dia (29%).
Os dados de todos estes estudos nacionais e internacionais são unânimes: 2026 será o ano em que a IA precisará deixar de ser apenas uma experiência piloto e se tornar uma alavanca de performance sustentável no RH e no T&D.
As organizações que conseguirem combinar estratégia clara, capacitação contínua e integração prática da IA nos fluxos de trabalho estarão à frente, enquanto aquelas que focarem apenas na aquisição de ferramentas correrão o risco de ver investimento sem retorno.
Para T&D, a lição é clara: a IA deve ampliar e não substituir o papel humano, oferecendo personalização em escala, feedback contínuo e métricas concretas de impacto.
O futuro do RH e do T&D não será apenas digital: será inteligente, estratégico e centrado nas pessoas, com a IA como parceira para potencializar cada resultado.
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