Onboarding: o que é, como fazer e material de apoio
O primeiro dia de trabalho em uma nova empresa é um misto de emoções. Enquanto alguns se sentem animados para dar início a um novo capítulo, outros se sentem ansiosos. Por isso, estruturar um processo de onboarding legal ajuda a controlar todo esse nervosismo do dia 1.
Garantir que este novo colaborador se sinta bem-vindo e pronto para desempenhar suas novas funções é uma tarefa complexa e que engloba inúmeros desafios.
Um erro pode gerar queda na produtividade e insatisfação dos colaboradores.
É justamente aí que o investimento em boas práticas de onboarding se mostra fundamental.
O que é onboarding?
O processo de onboarding é a integração de novos colaboradores em uma empresa.
Este período normalmente envolve a apresentação da cultura, da estrutura física ou digital da empresa e as suas funções, para que o profissional se familiarize com o ambiente de trabalho e com a sua nova equipe.
É comum que o onboarding seja feito pelo setor de gestão de pessoas em conjunto com os líderes de cada setor, para que o colaborador se sinta acolhido por toda empresa.
Esse processo representa um papel relevante no desenvolvimento profissional dos colaboradores e ajuda a aumentar a satisfação do colaborador (employee experience).
Também é no onboarding que é realizado o treinamento e capacitação destes novos colaboradores a fim de que eles tenham os conhecimentos e comportamentos necessários para que se tornem efetivamente parte da equipe.
Qual o objetivo do onboarding?
O onboarding é aquele momento para dar as boas-vindas a um novo colaborador e mostrar que ele fez a escolha certa ao entrar na sua empresa.
O grande objetivo desse processo é integrar o recém-chegado à cultura, aos processos e aos objetivos da organização de um jeito acolhedor e estruturado. E vamos combinar: ninguém gosta de se sentir perdido ou fora do lugar nos primeiros dias, né?
Com um onboarding bem planejado, você garante que o colaborador se sinta parte do time desde o início, entendendo exatamente como ele pode contribuir e qual é o papel dele no todo.
Além disso, é a chance de alinhar expectativas, apresentar os valores da empresa e deixar claro que ele tem o suporte necessário para crescer e performar. Assim, você ajuda a pessoa a reduzir aquele nervosismo típico do “primeiro dia de aula”!
E tem mais: um bom onboarding não é bacana só para o colaborador, mas também para a empresa.
Isso porque, ele ajuda a reter talentos, reduzir o turnover e dar aquele empurrão na produtividade logo nos primeiros dias. Até porque ninguém quer esperar semanas ou meses para que o novo membro do time comece a entregar resultados.
Em resumo, o onboarding é como um cartão de visitas caprichado: ele define o tom da relação entre o colaborador e a empresa. Quando bem feito, todo mundo sai ganhando — e a integração vira a base para uma parceria de sucesso!
Qual a importância do onboarding nas empresas?
Já falamos anteriormente alguns dos benefícios do onboarding, mas neste tópico abordaremos um pouco mais a fundo qual a importância deste processo para a empresa e para os colaboradores.
1. Retenção de talentos
Durante o processo seletivo, a prioridade do RH e da liderança é encontrar pessoas que possuam um grande potencial de desempenho na empresa e, mesmo após a contratação deste colaborador, outro desafio é enfrentado: a retenção deste talento.
Mesmo com bons benefícios e salários, elementos mais abstratos com uma boa relação com a gestão e o alinhamento com a cultura organizacional só pode ser garantido através de um processo de onboarding.
Esta iniciativa irá garantir a construção de uma base sólida que diferenciará a sua empresa das demais, tornando a atração e retenção de talentos uma tarefa mais simples.
2. Aumento do engajamento dos profissionais
Cada empresa possui valores e cultura que se diferenciam entre si. Um dos pontos chave para garantir a aplicação destes conceitos é o engajamento dos colaboradores.
Colaboradores que se sentem animados e dispostos para executar uma nova função, através do processo de onboarding, são mais fáceis de encorajar o engajamento.
3. Crescimento do negócio
A motivação e o engajamento dos colaboradores são objetivos mais tangíveis no onboarding.
Contudo, este processo representa um papel crucial para embasar a cultura organizacional e melhorar o relacionamento dos colaboradores.
Estas pequenas contribuições ajudam a envolver os colaborares nas metas do negócio e aumentar a produtividade.
Desta forma, eles se tornam profissionais cada vez mais rentáveis, ajudando no desenvolvimento do negócio.
4. Alinhamento às propostas
Durante o processo do onboarding, as medidas organizacionais são repassadas aos novos colaboradores, contribuindo para o alinhamento geral da equipe.
Aqui é legal que estes novos contratados recebam as instruções da liderança sobre como agir para evitar erros comuns e desempenhar suas funções de forma mais eficiente.
5. Redução do turnover
A sensação de pertencimento desde o início da carreira de um colaborador em uma nova empresa, gerada pelo onboarding, causa um vínculo entre eles.
Desta forma, esse processo representa um papel crucial na diminuição dos índices de turnover, que se trata da rotatividade de pessoal dentro de uma organização.
Como funciona o onboarding?
O onboarding funciona como um processo estratégico e estruturado para garantir que novos colaboradores sejam integrados de forma eficaz à organização, conheçam suas responsabilidades e, principalmente, sintam-se acolhidos desde o primeiro momento.
Esse processo começa antes mesmo do primeiro dia de trabalho.
Muitas empresas já preparam o terreno com ações de pré-onboarding, como enviar e-mails de recepção, kit de boas-vindas, apresentar um cronograma inicial ou até mesmo compartilhar materiais sobre a cultura organizacional.
No dia da integração, o onboarding geralmente inclui uma apresentação completa da empresa: missão, visão, valores e as principais metas organizacionais. Aqui na Twygo, por exemplo, quem faz essa apresentação é nosso CEO.
Também é nesse momento que o novo colaborador conhece a equipe, recebe informações práticas sobre o dia a dia do trabalho (como fluxos, ferramentas e políticas internas) e é guiado por um mentor ou líder que vai ficar responsável por acompanhar sua adaptação.
O onboarding também pode ser dividido em etapas ou fases.
No início, o foco é em criar uma base sólida, explicando o que o colaborador precisa saber para se orientar nos primeiros dias.
Em seguida, a integração aprofunda-se em treinamentos específicos, seja para entender ferramentas, processos ou desenvolver habilidades alinhadas à função.
E, claro, o acompanhamento é essencial: reuniões regulares, feedbacks e suporte contínuo ajudam o colaborador a superar desafios iniciais e a se sentir valorizado.
Os 4 C’s do Onboarding
Em 2010 foi realizado um estudo pela Society for Human Resourse Management (SHRM), no qual a Dra. Talya Baymer afirmou que profissionais recém-contratados levam em média 90 dias para se “provarem” em um novo emprego.
Segundo o estudo, este período é necessário para a adesão de comportamentos, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho de suas atividades.
Ele mostra que um processo onboarding deve contar com quatro pilares, intitulados “The four C’s” (Os quatro C’s), são eles:
- Conexão: desenvolvimento das relações interpessoais e conexões que são fundamentais para os novos colaboradores, devem ser estabelecidas.
- Conformidade: são repassados os ensinamentos sobre regras, código de ética e processos internos.
- Cultura: trazer para os novos colaboradores um senso claro de quais são as normas formais e informais da empresa.
- Clarificação: novos contratados recebem treinamentos e esclarecimentos sobre as suas novas funções e as expectativas na empresa.
Mas como aplicar estes pilares ao decorrer do processo de onboarding? É justamente isso que abordaremos no próximo tópico.
Como fazer o onboarding de novos colaboradores: passo a passo
1. Antes do início das atividades
O processo de onboarding começa muito antes do primeiro dia de trabalho, deve começar desde o processo de recrutamento e seleção. Algumas estratégias que podem ser aplicadas nesse momento são:
- Envio de um kit de boas-vindas para que o colaborador se sinta acolhido;
- Disponibilizar materiais como o culture code da empresa, para contribuir com a imersão do profissional a cultura organizacional da empresa;
- Convite para conhecer o escritório e se familiarizar com o ambiente de trabalho.
Não há nada como uma boa primeira impressão, não é mesmo? E pensando nisso, temos um vídeo com algumas ideias de como montar o seu kit de boas-vindas:
Além disso, é papel do RH ou de quem estiver conduzindo as entrevistas, contextualizar um pouco sobre a empresa, a cultura, os desafios e oportunidades e os benefícios de se trabalhar na empresa desde o anúncio da vaga e entrevistas.
2. No primeiro dia
Agora é hora de introduzir o colaborador na empresa e fazer apresentações básicas:
- Fazer um tour pelas áreas apresentando os times e a arquitetura do local;
- Realizar uma introdução aos profissionais chave da empresa como a liderança de cada área e a gestão e direção da empresa;
- Rever as responsabilidades do colaborador e alinhar as expectativas.
É importante que neste primeiro dia não seja muito pesado para não saturar os colaboradores, permitindo que eles assimilem tudo ao decorrer do processo.
3. No primeiro mês
Este é ponto-chave no processo de integração de novos colaboradores, pois é onde devem ser reforçados os fatores abordados no primeiro dia e garantir a preparação para o desempenho das novas atividades.
- Realizar os treinamentos e capacitações necessárias para que o novo colaborador consiga desempenhar sua nova função;
- Acompanhamento da liderança em relação a adaptação deste novo colaborador, garantido que todas as dúvidas sejam sanadas.
3. Nos primeiros 3 meses
O primeiro mês de um novo colaborador é muito adaptativo e deve ser abordado com cautela. Deve-se garantir que ele se sinta incluso e que entenda como o seu trabalho está sendo visto pela liderança.
- Garantir a apresentação e inclusão do novo colaborador ao resto da equipe de forma mais descontraída. Isso pode ser feito por meio de convites para almoço, happy hours e outras ações;
- A liderança deve dar feedbacks para que o colaborador entenda como o seu trabalho está sendo visto pelos superiores, aumentando sua confiança. Além disso, a liderança deve abrir um espaço para que o novo colaborador dê feedbacks sobre o líder da equipe, a forma de trabalho e a empresa.
O processo de onboarding deve ser elaborado com cuidado para atingir o seu potencial máximo para contribuir positivamente com o clima organizacional. Como pudemos perceber, muitos itens devem ser levados em consideração neste momento.
Para te ajudar a estruturar um programa de integração acolhedor, preparamos um KIT gratuito que contém todos os materiais necessários para receber seus novos colaboradores. Você terá acesso a:
- [Videoaula] Onboarding: como acelerar a integração de novos colaboradores e engajá-los na sua equipe;
- [Calculadora] Custos de integração de colaboradores;
- [Checklist] O que não pode faltar no seu processo de integração de colaboradores.
Onboarding digital e presencial: quais as diferenças?
O onboarding presencial é aquele feito no ambiente físico da empresa. Ele costuma incluir tours pelo escritório, apresentações cara a cara com a equipe e reuniões ao vivo com gestores e colegas. Nesse modelo, o grande diferencial é o contato humano.
As interações espontâneas, as conversas no café e a energia de estar no mesmo espaço que o time tornam a experiência mais calorosa e tangível.
Além disso, o onboarding presencial facilita atividades práticas e dinâmicas de grupo.
É ideal, por exemplo, para funções que exigem treinamento técnico em equipamentos ou acesso físico a áreas específicas. P
or outro lado, esse modelo pode ser desafiador em termos de logística, especialmente para empresas com equipes distribuídas ou em tempos de trabalho remoto.
Onboarding digital
Já o onboarding digital acontece em plataformas online, sendo ideal para equipes remotas ou híbridas. Ele utiliza ferramentas como plataformas LMS (como a Twygo ), reuniões virtuais, vídeos gravados e documentos compartilhados para transmitir todo o conteúdo necessário.
Esse modelo se destaca pela flexibilidade: o colaborador pode acessar materiais de treinamento no próprio ritmo e horário.
Além disso, o onboarding digital permite a personalização em grande escala, adaptando conteúdos específicos para cada função ou departamento.
Outra vantagem é a facilidade de monitorar o progresso dos colaboradores com relatórios automatizados, garantindo que ninguém fique para trás.
Porém, a falta de contato presencial pode ser um desafio, especialmente para novos colaboradores que sentem falta de interações humanas mais espontâneas. P
ara compensar, muitas empresas combinam o digital com sessões síncronas ao vivo, como reuniões de boas-vindas ou cafés virtuais.
Qual é o melhor modelo?
Tudo depende das características da empresa e da equipe. O onboarding presencial é ótimo para empresas locais ou para funções que demandam aprendizado prático.
Já o digital é perfeito para organizações com times remotos ou distribuídos, trazendo flexibilidade e escalabilidade.
Na prática, o mais eficiente pode ser um onboarding híbrido, combinando o melhor dos dois mundos: momentos tem tempo real (online ou presenciais) para fortalecer conexões e atividades digitais para tornar o processo mais prático e acessível.
Assim, o colaborador tem uma experiência completa e a empresa maximiza o impacto do onboarding!
Como a Twygo pode ajudar no processo de onboarding da sua empresa
Agora, quero compartilhar com você dois casos de sucesso de empresas que usaram a plataforma LMS da Twygo para fazer o processo de onboarding!
A primeiro foi o Grupo EUAX. No começo, eles realizavam um onboarding de 1h30min com os novos colaboradores. Porém, esses profissionais chegavam na área com pouca compreensão do funcionamento organizacional.
Por isso, os gestores decidiram aumentar o tempo de onboarding para 5 dias e utilizar a Twygo a partir do terceiro dia, disponibilizando cursos em forma de trilhas de conhecimento.
Através de materiais disponíveis na plataforma, os gestores criaram um desafio prático sobre as empresas do grupo para tornar o processo de treinamento mais interessante. Aqui você pode ler mais detalhes sobre o case da Twygo com a EUAX.
O segundo case de sucesso de onboarding usando a Twygo é da empresa Aramis. Isso porque, a empresa queria implantar uma cultura de aprendizagem na organização.
A implantação da Twygo tem apoiado a Aramis na integração dos colaboradores de suas lojas e filiais, proporcionando a eles um espaço para obtenção de novos conhecimentos e habilidades. Saiba mais aqui!
E sua empresa, precisa de ajuda no onboarding? Vem pra Twygo!
A Twygo é uma plataforma LMS na nuvem que oferece controle de treinamentos, facilidade na execução de capacitações e geração de insights para o desenvolvimento de pessoas.
- A Twygo é fácil de usar e vem 100% pronta para utilização desde o primeiro dia (você não vai precisar de socorro do time de TI);
- Se você já tiver os conteúdos do treinamento preparados, em um dia, você já coloca sua universidade corporativa no ar;
- Você pode adaptar o visual do ambiente de aprendizagem com a cara da sua marca;
- Oferecemos dashboards e relatórios para análises consistentes;
- Temos recursos para criar quiz e de gamificação para aumentar o engajamento;
- Contamos com uma equipe de especialistas preparados para resolver seus problemas;
- Caso você queira migrar de um LMS para a Twygo, temos suporte para você trazer os dados históricos de cursos e treinamentos anteriores;
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