Future of Jobs Report 2025: tendências e insights para Treinamento e Desenvolvimento
O relatório Future of Jobs 2025 revela tendências, habilidades e profissões em transformação. O texto mostra como o T&D pode preparar equipes para o futuro com estratégia, dados e uma cultura de aprendizado contínuo.
A cada dois anos, o Fórum Econômico Mundial nos convida a olhar para o futuro — não com bola de cristal, mas com dados, análises e tendências reais do mundo do trabalho.
Em sua edição 2025, o Future of Jobs Report revela um cenário que mistura desafios e oportunidades: o avanço acelerado da tecnologia, a transformação de funções tradicionais, o surgimento de novas profissões e, claro, a urgência em desenvolver habilidades que acompanhem tudo isso.
É como se o mercado dissesse: “Atenção, estamos mudando rápido, e quem quiser acompanhar, precisa aprender, se adaptar e evoluir junto.”
Para quem atua com Treinamento e Desenvolvimento, esse estudo é um presente.
Ele nos mostra onde devemos colocar nossa energia, quais caminhos seguir e que tipo de capacitação realmente faz sentido daqui pra frente.
Qual a proposta do estudo Future of Jobs Report 2025 e como ele foi realizado
O Future of Jobs 2025 não é um estudo qualquer. Ele foi construído a partir da visão de 803 empresas de 27 setores e mais de 45 economias, representando cerca de 11,3 milhões de trabalhadores no mundo todo.
Ou seja: é uma leitura ampla e realista do que está por vir.
O estudo buscou entender quais ocupações estão crescendo ou encolhendo, quais tecnologias estão moldando as empresas e, o mais importante para nós, quais habilidades serão mais valorizadas nos próximos anos.
Além disso, ele se aprofunda nas práticas de treinamento, estratégias de requalificação e nas barreiras que ainda dificultam a transformação da força de trabalho.
É um material robusto, mas que fala diretamente com quem está no dia a dia cuidando do desenvolvimento das pessoas nas empresas.
A conexão entre mercado de trabalho, habilidades e educação corporativa
Se o mercado está mudando, as pessoas também precisam mudar. E é aí que o T&D entra com tudo.
A educação corporativa não é mais um “plus” ou algo pontual: ela se tornou estratégica.
Segundo o relatório, 6 em cada 10 trabalhadores precisarão de alguma forma de capacitação até 2027. E essa capacitação precisa ser contínua, relevante e adaptada às necessidades reais do negócio.
A conexão é simples, mas poderosa: mercado em transformação → novas demandas de habilidades → programas de desenvolvimento alinhados ao futuro.
O papel do T&D é justamente ser essa ponte entre o que as empresas precisam e o que as pessoas ainda não sabem. É preparar o terreno para que ninguém fique para trás — e para que o futuro do trabalho seja, de fato, mais humano, inclusivo e sustentável.
As tendências mais relevantes até 2025, segundo o Fórum Econômico Mundial
1. Mudanças tecnológicas e o impacto nas profissões
A tecnologia continua sendo o principal motor de mudança no mundo do trabalho (e isso não é novidade), mas o relatório mostra que agora ela está deixando de ser só uma ferramenta e passando a ocupar espaços estratégicos nas organizações.
Inteligência artificial, automação, big data, computação em nuvem, machine learning… Essas palavras, que antes pareciam distantes do RH e do T&D, hoje fazem parte da rotina de quem pensa em desenvolvimento de pessoas.
A previsão é que 23% dos empregos mudem nos próximos cinco anos, com 69 milhões de novos cargos criados e 83 milhões eliminados. Ou seja: estamos falando de uma transformação estrutural que exige reskilling e upskilling em larga escala.
2. A transformação dos modelos de trabalho (remoto, híbrido, flexível)
Outro ponto forte do estudo Future of Jobs Report 2025 é o reconhecimento de que os modelos de trabalho se transformaram — e isso veio para ficar.
O home office não é mais uma exceção, e o modelo híbrido deixou de ser tendência para virar realidade em boa parte das empresas.
Essa mudança exige mais do que apenas infraestrutura ou ferramentas digitais. Ela pede novas habilidades de gestão, colaboração remota, comunicação assíncrona e liderança empática.
Para o T&D, esse é um alerta: os treinamentos também precisam acompanhar essa lógica. Não adianta querer desenvolver lideranças ou formar equipes de alta performance se os formatos e conteúdos ainda estão presos ao presencial do passado.
3. Automação e IA: ameaça ou aliadas da força de trabalho?
Uma das perguntas mais recorrentes quando falamos de futuro do trabalho é: “A IA vai roubar meu emprego?”. E a resposta do relatório é clara: não necessariamente.
A automação e a inteligência artificial podem substituir tarefas, mas também têm potencial enorme de criar novas funções e aumentar a produtividade humana. O segredo está em como as empresas e os profissionais vão lidar com essa transição.
Para o time de T&D, o desafio é duplo: preparar quem pode ser impactado e formar quem vai liderar essa nova fase. Isso inclui desde treinamentos técnicos até o fortalecimento de soft skills — como pensamento crítico, tomada de decisão e ética no uso da tecnologia.
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4. O papel da sustentabilidade e da economia verde no mundo do trabalho
Sustentabilidade deixou de ser pauta de marketing e virou parte das estratégias de negócio.
Segundo o estudo, as chamadas “funções verdes” estão entre as que mais crescem globalmente, puxadas por setores como energia limpa, agricultura regenerativa e tecnologia ambiental.
Esse movimento abre espaço para o T&D atuar em frentes que vão além da operação: educar sobre responsabilidade socioambiental, formar lideranças com visão sustentável e incentivar comportamentos alinhados aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).
Não é só sobre futuro do trabalho — é sobre futuro do planeta. E isso também começa com educação.
As profissões que mais crescem (e as que mais desaparecem)
O Future of Jobs Report faz uma análise sobre as profissões e destaca:
Top 10 cargos em alta até 2025
O relatório aponta que a tecnologia e a transformação digital estão impulsionando o crescimento de novas funções — muitas delas que há pouco tempo nem existiam em larga escala.
As profissões em destaque têm uma coisa em comum: demandam habilidades analíticas, digitais, criativas e humanas.
Entre os cargos que mais crescem até 2025 estão:
- Especialistas em IA e aprendizado de máquina;
- Analistas de inteligência de negócios e dados;
- Engenheiros de sustentabilidade;
- Especialistas em transformação digital;
- Profissionais de cibersegurança;
- Analistas de experiência do usuário (UX);
- Especialistas em energias renováveis;
- Profissionais de desenvolvimento organizacional;
- Coaches e mentores de carreira;
- Treinadores de habilidades interpessoais.
Essa lista é um verdadeiro mapa para o T&D: mostra onde investir, quais trilhas criar e que tipo de conteúdo será mais valioso para o futuro próximo.
Funções em declínio e o risco de obsolescência
Por outro lado, algumas funções estão encolhendo, e isso não significa que as pessoas que ocupam esses cargos não têm mais valor, mas sim que suas atividades precisam evoluir junto com o contexto atual.
Entre os cargos em maior risco de obsolescência estão:
- Digitadores e operadores de entrada de dados;
- Caixas e cobradores;
- Secretários(as) administrativos;
- Auxiliares de contabilidade e folha de pagamento;
- Trabalhadores de linha de montagem;
- Serviços postais e atendimento por telefone.
Para o T&D, esse é um chamado à ação. A pergunta não é “como substituir essas pessoas?”, mas “como requalificá-las para novas oportunidades?”. O conceito de upskilling e reskilling (aperfeiçoamento e reaprendizado) precisa sair do papel e virar prática constante nas empresas.
O que isso significa para as empresas e suas estratégias de capacitação?
Mais do que saber quais cargos estão em alta ou em baixa, o que realmente importa é o que as empresas vão fazer com essa informação. E a resposta está na forma como se planeja o desenvolvimento das pessoas.
Alguns aprendizados para colocar em prática:
- Invista em formação contínua, não pontual;
- Crie trilhas de aprendizagem conectadas aos objetivos do negócio;
- Promova mobilidade interna: prepare as pessoas para migrarem entre funções;
- Use dados para mapear lacunas e antecipar demandas.
O mercado está mudando rápido, mas com uma estratégia de T&D bem estruturada, é possível transformar a incerteza em oportunidade. E isso é o que mais inspira nesse momento.
Habilidades mais demandadas para os próximos anos
Soft skills continuam em alta: pensamento crítico, criatividade e resiliência
Se tem algo que a tecnologia ainda não consegue (e talvez nunca consiga) fazer melhor do que nós, seres humanos, é lidar com emoções, incertezas e decisões complexas.
Por isso, o relatório do Fórum Econômico Mundial reforça: as soft skills seguem essenciais e mais valorizadas do que nunca.
Entre as mais demandadas estão:
- Pensamento analítico e crítico;
- Criatividade e originalidade;
- Resiliência, flexibilidade e agilidade;
- Curiosidade e desejo de aprender;
- Inteligência emocional e empatia;
- Liderança e influência social.
Essas habilidades são verdadeiros pilares para navegar em contextos imprevisíveis. Elas ajudam pessoas e equipes a enfrentarem mudanças com mais equilíbrio e protagonismo. E sim, elas podem (e devem) ser desenvolvidas dentro das empresas — desde que o T&D assuma esse papel com intencionalidade.
Crescimento das competências digitais e tecnológicas
A tecnologia está presente em praticamente todas as funções, mesmo naquelas que antes não exigiam tanta familiaridade com ferramentas digitais.
O relatório Future of Jobs Report 2025 aponta um crescimento acelerado na demanda por competências como:
- Alfabetização digital e uso de ferramentas básicas;
- Análise e interpretação de dados;
- Noções de cibersegurança;
- Programação e automação de processos;
- Conhecimento em IA generativa e machine learning.
Não significa que todo mundo precisa virar programador(a), mas sim que todos precisam entender o mínimo necessário para colaborar em ambientes digitais.
Esse é um ponto-chave para o T&D: oferecer treinamentos acessíveis, contextualizados e aplicáveis ao dia a dia das equipes.
Lifelong learning e a urgência de estratégias contínuas de requalificação
Talvez o maior recado do relatório seja este: aprender não é mais uma fase da vida, é um estilo de vida.
A ideia de lifelong learning (ou aprendizado ao longo da vida) aparece como um dos pilares mais importantes para garantir a empregabilidade e a sustentabilidade das empresas no longo prazo.
Mas, para isso acontecer de verdade, é preciso:
- Criar uma cultura de aprendizagem ativa;
- Estimular a autonomia no desenvolvimento;
- Tornar o aprendizado parte da rotina, e não um evento isolado;
- Oferecer conteúdo relevante, atualizado e personalizado.
Em resumo: quem para de aprender, fica pra trás. E quem lidera o T&D tem a missão de manter esse movimento vivo, acessível e inspirador.
Como o T&D pode (e deve) responder a essas transformações
1. Do planejamento à execução: como preparar treinamentos alinhados ao futuro
Com tantas mudanças acontecendo ao mesmo tempo, é fácil se sentir perdido. Mas o caminho é claro: o T&D precisa deixar de ser reativo e se tornar estrategicamente proativo.
Isso significa:
- Mapear as tendências do mercado (como fizemos aqui!);
- Entender as reais necessidades da empresa e das pessoas;
- Planejar programas de desenvolvimento com objetivos claros;
- Executar com agilidade, testando e ajustando continuamente.
Não é sobre prever o futuro com exatidão, mas sobre preparar a organização para responder com mais maturidade, confiança e conhecimento às transformações que virão.
2. A importância de mapear e atualizar competências na sua empresa
Se as habilidades mudam, o mapa também precisa mudar. É aqui que entra o mapeamento de competências, uma prática essencial para orientar trilhas de aprendizagem, planos de desenvolvimento e tomadas de decisão no RH.
O relatório nos mostra que não dá mais pra trabalhar com uma visão engessada de cargos e funções. O foco precisa estar em quais competências são necessárias para que as pessoas entreguem valor e cresçam junto com a empresa.
Algumas ações práticas:
- Identifique as competências estratégicas da sua organização;
- Aplique diagnósticos periódicos para avaliar gaps;
- Construa trilhas de capacitação conectadas a essas lacunas;
- Estabeleça indicadores de aprendizagem e desempenho.
Isso ajuda o T&D a sair do discurso e entrar na prática: mostrar, com dados, como o desenvolvimento impacta os resultados do negócio.
3. Universidades corporativas e academias de capacitação como resposta prática
Diante desse cenário, uma das soluções mais eficazes e cada vez mais adotadas é a criação de universidades corporativas ou academias internas de capacitação.
Esses ambientes não servem apenas para “dar cursos”. Eles criam uma cultura de aprendizado contínuo, conectada à estratégia da empresa e adaptada às necessidades reais dos colaboradores.
Com uma plataforma de gestão de treinamentos (como a Twygo), é possível:
- Personalizar trilhas por cargo, área ou objetivo;
- Medir o progresso e o impacto de cada ação de T&D;
- Incentivar a autonomia dos colaboradores;
- Criar experiências mais engajadoras e eficientes.
No fim das contas, o futuro do trabalho exige que cada pessoa seja protagonista do próprio desenvolvimento. E o T&D é o palco onde isso acontece — desde que a gente ofereça o cenário certo.
Dicas práticas para empresas que querem se antecipar ao futuro
1. Use dados para entender as lacunas de habilidades
Segundo o Future of Jobs Report 2025, o primeiro passo para qualquer movimento de desenvolvimento é entender onde estamos agora. E isso só é possível com dados.
Aposte em:
- Avaliações de desempenho e mapeamento de competências;
- Diagnósticos de maturidade em T&D;
- Feedbacks estruturados (de líderes, pares e autoavaliação);
- Integração de dados com BI e ferramentas de gestão.
Com esse raio-X em mãos, fica muito mais fácil definir prioridades, investir com inteligência e acompanhar o impacto das ações de aprendizagem. T&D de verdade é T&D com estratégia — e isso começa com diagnóstico.
2. Crie trilhas de aprendizagem com foco em agilidade e adaptabilidade
Se o mundo muda o tempo todo, o aprendizado também precisa acompanhar esse ritmo. As trilhas de aprendizagem devem ser:
- Modulares, para que o colaborador evolua no seu tempo;
- Relevantes, conectadas a desafios reais do negócio;
- Atualizadas, com conteúdos revisados com frequência;
- Acessíveis, em diferentes formatos e plataformas.
O segredo está em oferecer caminhos claros, mas flexíveis, que permitam às pessoas se desenvolverem de forma autônoma e contínua, do onboarding ao plano de carreira.
3. Estimule a cultura de aprendizagem contínua
Por fim, mais do que disponibilizar conteúdos, o T&D precisa inspirar uma mentalidade de crescimento. E isso acontece no dia a dia, nos rituais da empresa, nas conversas entre líderes e liderados, na valorização do esforço de aprender.
Algumas atitudes que fazem toda a diferença:
- Reconheça publicamente quem busca se desenvolver;
- Promova desafios internos e espaços de troca entre áreas;
- Dê tempo (de verdade!) para que as pessoas estudem;
- Traga a liderança pro jogo: líderes que aprendem inspiram times que evoluem.
O aprendizado precisa deixar de ser exceção e virar cultura. Porque uma empresa que aprende é uma empresa que cresce — mesmo diante das incertezas.
Preparar sua equipe para o futuro é uma decisão do presente
O Future of Jobs Report 2025 nos mostra, com todas as letras (e dados), que o mundo do trabalho está mudando. Mas a boa notícia é: ainda dá tempo de se preparar.
Dá tempo de requalificar talentos, redesenhar treinamentos, alinhar competências aos novos cenários — e principalmente, de colocar o T&D no centro da estratégia da empresa.
Esse futuro não precisa ser assustador. Ele pode ser promissor, mais humano, mais conectado com o que realmente importa. Mas pra isso, é preciso agir agora. Com planejamento, com intenção… e com as ferramentas certas.
Aqui na Twygo, a gente acredita no poder da educação corporativa para transformar pessoas, negócios e culturas. E estamos aqui para te ajudar a fazer isso de forma simples, eficiente e com muito carinho envolvido.
Se você quer transformar sua estratégia de T&D e preparar sua empresa para os desafios (e oportunidades) dos próximos anos, vamos juntos.
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