Trilhas de aprendizagem: o que são, características, vantagens e como aplicar
A trilha de aprendizagem é um método usado para integrar várias atividades no processo de desenvolvimento dos colaboradores.
Com a competitividade do mercado cada vez mais intensa, as trilhas de aprendizagem tem sido um diferencial para as empresas que as aplicam, pois melhoram o sistema de capacitação e fortalecem o capital humano.
Se você quer ficar por dentro de tudo o que precisa saber sobre trilhas de aprendizagem, confira nosso post completo:
O que é trilha de aprendizagem?
Trilhas de aprendizagem são sequências de atividades de capacitação que um colaborador deve realizar para obter um determinado conhecimento. Essa sequência é estabelecida por um gestor e deve conter os requisitos necessários para que o colaborador possa se desenvolver dentro de uma temática específica.
Seu objetivo principal é contribuir para o desenvolvimento contínuo do profissional, gerando melhores resultados para a empresa.
- Leia também: O que é e como montar trilhas de desenvolvimento
Qual a importância das trilhas de aprendizagem?
As trilhas de aprendizagem são importantes porque elas organizam o aprendizado de forma estruturada e personalizada para cada colaborador ou grupo. Ao invés de oferecer um monte de conteúdos de uma vez só, as trilhas dividem o processo em etapas, seguindo uma ordem que faz sentido para o desenvolvimento de cada pessoa.
Elas também ajudam a garantir que os colaboradores vão aprender no ritmo certo. Com uma trilha, o conteúdo é liberado conforme o colaborador vai avançando, evitando que ele fique sobrecarregado com muita informação de uma vez. Isso facilita a absorção do conhecimento e melhora os resultados.
Outro ponto importante é que as trilhas são personalizadas. Ou seja, o aprendizado é ajustado às necessidades de cada colaborador. Se alguém precisa desenvolver uma habilidade específica, a trilha pode ser adaptada para isso, tornando o processo muito mais eficiente.
Além disso, as trilhas ajudam a motivar os colaboradores. Eles conseguem ver seu progresso ao completar cada etapa, o que gera uma sensação de realização e incentiva a continuar aprendendo. Isso melhora o engajamento e o compromisso com o aprendizado.
Principais características das trilhas de aprendizagem
- Organização por etapas ou módulos;
- Personalização de acordo com as necessidades do colaborador;
- Ritmo de aprendizado controlado e progressivo;
- Flexibilidade para incluir diferentes formatos de conteúdo (vídeos, textos, quizzes etc.);
- Possibilidade de seguir uma sequência lógica de aprendizado;
- Acompanhamento do progresso do colaborador;
- Motivação por meio de metas claras e visíveis;
- Foco em habilidades e competências específicas;
- Integração com ferramentas de gestão de aprendizado (como plataforma LMS);
- Facilita a revisão de conteúdos já estudados;
- Incentiva o aprendizado contínuo e autônomo;
- Adaptável para diferentes perfis e funções dentro da empresa.
Vantagens das trilhas de aprendizagem
1. Aprendizado mais estruturado e direcionado
A gente já comentou que as trilhas de aprendizagem organizam o conteúdo em uma sequência lógica, o que facilita o entendimento e o aprendizado. Ao invés de sobrecarregar o colaborador com muitos temas de uma vez, as trilhas guiam o processo passo a passo, garantindo que ele vá absorvendo o conhecimento na ordem certa. Essa sem dúvidas é a principal vantagem das trilhas.
Em um programa de treinamento para novos gestores, por exemplo, a trilha pode começar com módulos sobre habilidades básicas de liderança, depois passar para a gestão de equipes e, por fim, abordar a tomada de decisões estratégicas. Isso torna o aprendizado mais fluido.
2. Personalização para diferentes perfis de colaboradores
Cada colaborador tem necessidades diferentes e as trilhas de aprendizagem permitem que o conteúdo seja personalizado de acordo com o que cada um precisa desenvolver. Isso significa que o aprendizado é mais relevante e eficiente, já que não há perda de tempo com tópicos desnecessários.
Quer ver um exemplo? Um colaborador da área de vendas pode seguir uma trilha focada em técnicas de negociação, enquanto alguém da área de marketing pode ter uma trilha mais voltada para análise de dados e criação de campanhas.
3. Aumento do engajamento e motivação
Com trilhas de aprendizagem, os colaboradores conseguem ver seu progresso conforme completam cada etapa, o que aumenta a motivação e o senso de realização. Além disso, a personalização e o foco nas suas necessidades fazem com que eles se sintam mais envolvidos no processo.
Segundo um estudo da LinkedIn Learning, empresas que adotam trilhas de aprendizado personalizadas com microlearning notaram um aumento de 47% no engajamento dos colaboradores em comparação com treinamentos tradicionais.
4. Maior retenção de conhecimento
De acordo com o Association for Talent Development (ATD) Report, colaboradores que passam por trilhas de aprendizagem bem estruturadas apresentam uma retenção de conhecimento 30% maior do que aqueles que fazem treinamentos tradicionais.
Quando o conteúdo é apresentado de forma gradual e em etapas, a retenção de conhecimento aumenta. Isso acontece porque o colaborador tem tempo para absorver e aplicar o que aprendeu, o que reforça a assimilação do conteúdo.
Em um curso de técnicas de vendas, o colaborador pode aprender um conceito, aplicá-lo em situações práticas, e depois avançar para o próximo tópico. Esse método de repetição com aplicação prática melhora a retenção.
5. Flexibilidade no acesso ao conteúdo
Com as trilhas, o conteúdo pode ser acessado de qualquer lugar e a qualquer momento, seja no computador ou no celular. Isso dá ao colaborador a liberdade de aprender no seu próprio ritmo, sem precisar se adaptar a horários fixos de treinamento.
Um colaborador pode começar a trilha de aprendizado no trabalho e continuar de casa, no final do dia. Essa flexibilidade é ótima para quem tem agendas apertadas.
6. Facilidade em acompanhar o progresso
As trilhas de aprendizagem permitem que tanto os gestores quanto os próprios colaboradores acompanhem o progresso de forma clara e objetiva. Dá para ver quais módulos foram completados, quais estão pendentes e o que precisa de reforço.
Se um colaborador está com dificuldades em um módulo específico de um curso técnico, o gestor pode identificar isso rapidamente e oferecer suporte adicional ou ajustar o conteúdo.
7. Desenvolvimento contínuo e autônomo
As trilhas incentivam o aprendizado contínuo, pois os colaboradores podem seguir novas trilhas à medida que avançam. Isso promove uma cultura de aprendizado constante dentro da empresa, em que os funcionários estão sempre atualizando seus conhecimentos.
Depois de completar uma trilha de aprendizado sobre gestão de projetos, por exemplo, o colaborador pode avançar para uma nova trilha focada em liderança de equipes, mantendo o aprendizado em andamento.
8. Adaptação ao ritmo de cada colaborador
Cada colaborador tem um ritmo diferente para aprender, e as trilhas permitem que esse ritmo seja respeitado. Se alguém precisa de mais tempo para absorver o conteúdo, pode revisitar os módulos antes de seguir adiante.
Em uma trilha sobre tecnologias de TI, um colaborador mais experiente pode avançar rapidamente pelos primeiros módulos, enquanto outro que está começando na área pode levar mais tempo, sem prejudicar o aprendizado de ambos.
9. Integração com diferentes formatos de conteúdo
Uma grande vantagem das trilhas de aprendizagem é a possibilidade de integrar diversos formatos de conteúdo, como vídeos, quizzes, textos, podcasts, e até simulações práticas. Isso torna o aprendizado mais dinâmico e interessante para o colaborador.
Uma trilha sobre vendas pode incluir vídeos demonstrativos, quizzes para testar o conhecimento e até simulações onde o colaborador interage com clientes fictícios em diferentes cenários, por exemplo.
10. Melhoria no desempenho e produtividade
De acordo com pesquisas realizadas pela McKinsey & Company, empresas que investem em trilhas de aprendizado personalizadas veem um aumento de 20% na produtividade dos colaboradores em comparação com empresas que usam treinamentos tradicionais.
Com treinamentos mais direcionados e práticos, as trilhas de aprendizagem ajudam os colaboradores a aplicarem o conhecimento de maneira mais rápida e eficiente, o que melhora o desempenho no trabalho. Isso reflete diretamente na produtividade e nos resultados da empresa.
11. Alinhamento com os objetivos organizacionais
As trilhas de aprendizagem podem ser personalizadas de acordo com as metas da empresa, garantindo que os treinamentos estejam alinhados com os objetivos estratégicos. Isso garante que o aprendizado tenha um impacto direto nos resultados da organização.
Se o objetivo da empresa é melhorar o atendimento ao cliente, as trilhas podem ser direcionadas para capacitar a equipe com foco em técnicas de comunicação, solução de conflitos e empatia.
12. Facilidade na medição e análise de resultados
Com as trilhas de aprendizagem, fica muito mais fácil medir o impacto dos treinamentos. Como o progresso dos colaboradores é acompanhado em cada etapa, os gestores conseguem avaliar quais treinamentos estão gerando mais resultados e onde é necessário fazer ajustes.
Se a empresa tem uma trilha de aprendizado para novos gestores, é possível medir o impacto desse treinamento nas taxas de engajamento da equipe e no desempenho geral.
Modelo de trilha de aprendizagem
No que se refere aos modelos de organização dos módulos de aprendizagem (os passos que os alunos completam ao longo da trilha), temos dois tipos de trilhas: as lineares e as agrupadas.
Linear
Nesse modelo, os objetos de aprendizagem são colocados em sequência, sendo que o cumprimento de um é pré-requisito para o início do outro. Assim, o percurso do aluno é direcionado pelo criador da trilha de aprendizagem. O modelo de trilha linear é geralmente adotado quando o assunto precisa de uma sequência determinada para ser entendido.
Por exemplo: na matemática, se o estudante não tiver o domínio do processo da adição, não dará conta de aprender a subtração, a multiplicação e muito menos a divisão.
A aquisição de um conhecimento no modelo linear é ligada a um conhecimento anterior, que serve de sustentação para a construção de um novo.
No esquema a seguir, fica mais fácil entender do que estamos falando, porque os módulos em sequência levam o aluno em direção ao objetivo final, de acordo com o planejamento da trilha e sem desvios:
Agrupado
Quando a trilha de aprendizagem é organizada de forma agrupada, os módulos de aprendizagem não têm uma ordem pré-estabelecida, apenas uma quantidade mínima de módulos a serem concluídos. O aluno tem mais autonomia no seu processo de aprendizagem, e poderá escolher os módulos que julgar mais significativos, a ordem de execução etc.
Um assunto que tenha várias ramificações pode ser trabalhado com o modelo agrupado, já que não há a necessidade de seguir uma ordem específica. Nessa trilha de aprendizagem, os recursos disponibilizados pelo criador da trilha são selecionados pelos colaboradores. É importante saber que, para esse tipo de organização dar certo, os usuários devem ter uma certa maturidade para saber lidar com a autonomia.
Na figura a seguir, você pode perceber que os recursos de aprendizagem que compõem os módulos são dispostos de forma aleatória sem seguir uma sequência, possibilitando que o aluno percorra a trilha da maneira que desejar.
Como fazer uma trilha de aprendizagem
1. Identifique as necessidades de treinamento
O primeiro passo para aplicar trilhas de aprendizagem é identificar quais os pontos críticos da sua empresa.
Ou seja, é preciso definir o que precisa ser fortalecido em termos de capital humano e quais as competências necessárias para a sua organização crescer. Pergunte-se: quais conhecimentos e habilidades meus colaboradores precisam desenvolver?
Para te ajudar com isso, você pode realizar um levantamento de necessidades de treinamento (LNT) ou usar o mapeamento de competências, que é um processo de reconhecimento das competências que a organização já possui e das que precisam de mais atenção.
Se preferir, você pode se aprofundar no assunto assistindo ao nosso webinar “A evolução da LNT e treinamentos focados em resultados: a experiência da Lojas Eskala“.
2. Defina os objetivos da trilha de aprendizagem
Antes de começar a montar qualquer trilha de aprendizagem, você precisa ter bem claro qual é o propósito dela. Os objetivos são como o “norte” que vai guiar todo o processo. Para definir bem esses objetivos, é importante responder perguntas como: O que o colaborador precisa aprender? Quais habilidades ou conhecimentos ele deve desenvolver ao longo da trilha? Isso ajuda a manter o foco e evita que o conteúdo fique disperso ou sem sentido.
Os objetivos também devem estar alinhados com as necessidades da empresa e os resultados esperados. Se a empresa precisa aumentar a eficiência na equipe de vendas, por exemplo, o objetivo da trilha pode ser desenvolver habilidades de negociação, persuasão ou relacionamento com clientes.
Outro ponto importante é que os objetivos precisam ser claros e mensuráveis. Isso significa que você deve ser capaz de avaliar se os colaboradores estão atingindo esses objetivos ao final da trilha, o que vai te ajudar a medir o sucesso do treinamento. Definir os objetivos corretamente é o primeiro passo para garantir que a trilha tenha um impacto real.
3. Conheça o público
Para criar uma trilha eficiente, é preciso reconhecer os conhecimentos que os colaboradores já têm em relação ao ponto crítico que se desejam fortalecer.
Esse exercício de reconhecimento é denominado assessment, e busca evitar treinamentos repetitivos e desnecessários ao agrupar os colaboradores em níveis de conhecimento.
Além disso, você deve descobrir quais são as expectativas do colaborador em relação à capacitação e o que ele espera alcançar com ela.
Tendo tudo isso alinhado, fica mais fácil criar uma trilha de aprendizagem que dê bons resultados.
3. Produza o conteúdo
Com os objetivos e o público-alvo em mente, agora é hora de selecionar os conteúdos que farão parte da trilha. Isso pode incluir vídeos, textos, podcasts, quizzes e até atividades práticas. O ideal é diversificar os formatos para tornar o aprendizado mais dinâmico.
Com isso em mãos, o próximo passo é “quebrar” o conteúdo em questão em pequenas partes. Por exemplo: se você quer formar uma equipe em Marketing, divida esse conteúdo em partes menores (módulos) como:
- Marketing digital
- Marketing de produto
- Outbound marketing
Não se esqueça que as trilhas de aprendizagem permitem a aplicação diversos formatos de conteúdo (vídeo, PDF, PowerPoint…) e você deve aproveitar isso para tornar o treinamento interessante e didático.
Também, você deve procurar abordagens de ensino que colaborem para o engajamento. Um exemplo disso é o microlearning, que consiste em dividir assuntos complexos em pequenas doses de conhecimento.
4. Organize em etapas
O objetivo aqui é garantir que o aprendizado seja progressivo, ou seja, que os colaboradores passem pelos conteúdos de forma lógica, avançando de um tópico mais básico para assuntos mais complexos.
Ao dividir a trilha em etapas, você facilita o processo de aprendizado, porque o colaborador vai absorvendo o conhecimento aos poucos, no seu próprio ritmo, e construindo uma base sólida. Isso evita a sobrecarga de informações e melhora a retenção do conhecimento.
Cada etapa deve ser projetada para alcançar uma parte específica do objetivo geral da trilha. Por exemplo, se o objetivo da trilha é desenvolver habilidades de liderança, as primeiras etapas podem abordar tópicos como comunicação e gerenciamento de tempo, enquanto as etapas finais podem focar em temas mais complexos, como gestão de conflitos e tomada de decisões estratégicas.
Outra coisa importante é definir quando cada etapa será liberada para o colaborador. Algumas trilhas podem ser liberadas de uma vez só, enquanto outras vão sendo desbloqueadas conforme o colaborador avança e completa as etapas anteriores. Isso mantém o foco no aprendizado contínuo e evita que o colaborador pule etapas importantes.
5. Defina o ritmo de aprendizado
Definir o ritmo de aprendizado em uma trilha de aprendizagem garante que o colaborador absorva o conteúdo no tempo certo, sem sentir sobrecarga ou desmotivação. Esse passo envolve estabelecer como o colaborador vai avançar ao longo da trilha — seja de forma autônoma, no seu próprio tempo, ou seguindo um cronograma pré-definido com prazos e etapas bem marcadas.
Existem duas maneiras principais de definir esse ritmo, e a escolha entre elas depende do objetivo do treinamento e do perfil dos colaboradores:
1. Ritmo autônomo (autoaprendizado)
No ritmo autônomo, o colaborador tem liberdade para acessar os conteúdos da trilha conforme sua disponibilidade e interesse, avançando no ritmo que considerar mais adequado. Essa abordagem é ideal para treinamentos onde o colaborador pode gerenciar seu próprio tempo, encaixando o aprendizado na sua rotina de trabalho sem muita pressão.
Esse tipo de ritmo funciona muito bem quando o objetivo é desenvolver habilidades mais técnicas ou comportamentais que não exigem uma conclusão imediata. Também é uma boa escolha para profissionais mais experientes, que conseguem identificar suas próprias necessidades de aprendizado e têm disciplina para avançar sozinhos.
Por outro lado, é importante garantir que, mesmo no ritmo autônomo, o colaborador tenha algum tipo de prazo ou motivação para continuar. Isso pode ser feito através de avaliações periódicas, metas de conclusão ou recompensas por etapas finalizadas.
2. Ritmo pré-definido
Já o ritmo pré-definido é quando o colaborador segue uma agenda ou cronograma que estabelece prazos para concluir cada módulo ou etapa da trilha. Essa abordagem é muito usada quando o treinamento precisa ser concluído em um prazo específico, ou quando é importante que todos os colaboradores terminem a trilha mais ou menos ao mesmo tempo.
Esse ritmo é indicado para trilhas que estão ligadas a metas específicas da empresa ou para aqueles treinamentos obrigatórios, como certificações ou programas de integração (onboarding). A vantagem aqui é que o colaborador tem um foco claro e uma pressão saudável para concluir o conteúdo dentro de um prazo. Além disso, o gestor consegue acompanhar de perto o progresso, garantindo que todos estejam na mesma página.
Para definir o ritmo pré-definido, você precisa pensar em quanto tempo o colaborador vai precisar para completar cada etapa de forma eficiente, sem sentir que está sendo pressionado demais. Colocar prazos muito apertados pode gerar estresse e comprometer a absorção do conteúdo, enquanto prazos muito longos podem gerar desmotivação.
Como escolher o melhor ritmo de aprendizado?
O ideal é entender as necessidades da empresa e o perfil dos colaboradores para escolher o ritmo mais adequado. Em alguns casos, você pode até mesclar os dois estilos, oferecendo uma trilha com prazo para ser concluída, mas com flexibilidade para que o colaborador escolha quando avançar em cada etapa.
Se a trilha for voltada para algo urgente ou estratégico, como a adoção de um novo software ou uma mudança nos processos internos, o ritmo pré-definido costuma funcionar melhor. Já em treinamentos voltados para desenvolvimento contínuo, como aprendizado de novas habilidades ao longo do tempo, o ritmo autônomo pode ser mais eficiente.
6. Faça avaliações
Depois disso, para completar um módulo, é comum solicitar que o participante faça uma prova para certificar que sabe todo o conteúdo e está apto para colocá-lo em prática.
Temos um vídeo que mostra como esse processo de avaliação pode ser realizado:
As trilhas de aprendizagem podem ser estruturadas em atividades como seminários, participações em eventos e workshops, mas também podem ser realizadas completamente online: através de uma plataforma LMS.
7. Acompanhe e ajuste conforme necessário
Após a implementação, o trabalho ainda não acabou! É fundamental acompanhar o progresso dos colaboradores e analisar se eles estão absorvendo o conteúdo da maneira esperada. Isso pode ser feito monitorando as métricas de desempenho, como taxa de conclusão de módulos, tempo gasto em cada etapa, resultados em avaliações, e até o feedback dos próprios colaboradores.
O acompanhamento serve para garantir que o treinamento esteja sendo eficaz e que os colaboradores estejam realmente desenvolvendo as habilidades que foram definidas nos objetivos. Se você perceber que alguns pontos da trilha não estão funcionando bem – como módulos com baixa taxa de conclusão ou avaliações com muitas respostas erradas – é hora de fazer ajustes.
Esses ajustes podem envolver revisar o conteúdo, mudar a abordagem, adicionar atividades mais práticas ou até dar mais suporte para os colaboradores que estão com dificuldades. O importante é ter flexibilidade para adaptar a trilha conforme as necessidades surgem, garantindo que o aprendizado seja eficiente e atenda tanto aos colaboradores quanto à empresa.
Trilhas de aprendizagem a distância
A adoção de trilhas de aprendizagem a distância tem se mostrado uma solução prática para quem precisa gerenciar as aprendizagens e o desenvolvimento de seus colaboradores.
Há muitas plataformas LMS com a função de disponibilizar o conhecimento através de uma trilha de aprendizagem. A principal vantagem em adotar esses sistemas é poder contar com um sistema para automatizar o acompanhamento do progresso dos participantes, isso porque eles podem dispor de uma tela com a porcentagem de andamento das atividades e dados estatísticos.
Dica: utilize a Twygo para criar trilhas de aprendizagem
A Twygo é uma plataforma LMS que conta com todas as ferramentas necessárias para você construir o caminho da sua empresa nas trilhas de aprendizagem. Os cursos que compõem as trilhas são organizados de forma linear.
Além disso, a plataforma da Twygo conta com diversos recursos, como:
- Gamificação;
- Avaliações e questionários entre os módulos;
- Emissão de certificados automáticos;
- Personalização do ambiente virtual com a logo e cores da sua empresa;
- Relatórios e dashboards para acompanhar o progresso;
- E muito mais!
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Desde 2018 ajudando empresas a transformar T&D com tecnologia na Twygo. Licenciada em Letras, MBA em Marketing pela USP/Esalq e Técnico em TI (Informática) pelo Instituto Federal Catarinense. Especialista em estratégias de produto, inovação e condução de projetos de produto com foco em treinamento e desenvolvimento.