Feedback: como oferecer e exemplos para colocar em prática
O feedback é extremamente valioso para as empresas e seus colaboradores. Segundo dados de uma pesquisa realizada pela Feedz, 94% dos funcionários trabalham melhor depois de receber feedback.
Um estudo feito pela Salesforce mostrou que os funcionários têm 4,6 vezes mais probabilidades de ter um melhor desempenho se sentirem que a sua voz é ouvida.
O feedback pode ser visto como uma ação complementar a avaliação de desempenho, capaz de trazer resultados para pessoas e organizações.
Qual o significado de feedback?
O termo feedback tem origem inglesa e vem da junção de duas palavras: “feed” e “back”. Se levarmos a tradução de feedback ao pé da letra, temos algo como “retroalimentação” ou “retroação”.
Isso quer dizer que feedback significa dar retorno de informações ou uma reação sobre acontecimentos anteriores.
Dessa forma, o feedback é considerado uma ferramenta de comunicação bastante utilizada na área científica e em empresas e todos os portes e segmentos.
O feedback é o processo de dar informações a uma pessoa ou time, que pode ser sobre seu desempenho, comportamento, tarefa, situação especifica etc.
Quais os objetivos do feedback?
Os objetivos do feedback podem variar de acordo com o contexto. Em sua essência, fornecer feedback está diretamente relacionado ao desenvolvimento contínuo de pessoas, tanto no âmbito profissional quanto pessoal.
Além disso, um feedback, quando feito da maneira correta, ajuda a alinhar expectativas, melhorar o desempenho e a elevar os resultados dos times.
Outros objetivos do feedback também são:
- Promover o desenvolvimento e o crescimento: com a identificação de pontos fortes e melhoria para a pessoa evoluir continuamente em suas habilidades, comportamentos e competências;
- Melhorar o desempenho: o feedback ajuda a corrigir falhas ou otimizar ações que já estão sendo realizadas;
- Reforçar comportamentos positivos: reconhecendo e valorizando atitudes que contribuam para o sucesso da equipe ou da empresa;
- Corrigir comportamentos inadequados: um feedback construtivo direciona pessoas sobre atitudes ou ações que podem prejudicar o ambiente de trabalho;
- Estimular a comunicação: pois cria um canal aberto e transparente entre líderes, pares e liderados;
- Prevenir conflitos: feedback proativo ajuda na abordagem de comportamentos ou questões problemáticas, antes que elas virem conflitos maiores;
- Construir uma cultura de aprendizado contínuo: faz parte de um processo contínuo de aprendizado e melhoria dentro da organização.
Quais os principais tipos de feedback?
Existem diferentes tipos de feedback que você pode usar na sua empresa. Os mais usados são:
- Feedback construtivo;
- Feedback positivo;
- Feedback negativo;
- Feedback pessoal;
- Feedback 360 graus;
- Feedback insignificante;
- Feedback ofensivo (não recomendado, mas é importante você entender).
1. Feedback construtivo
O feedback construtivo é amplamente utilizado em ambientes organizacionais para promover melhorias de desempenho e fortalecer relacionamentos.
Ele vai além de simplesmente apontar erros: trata-se de fornecer uma visão clara e respeitosa sobre comportamentos ou resultados, sempre com o objetivo de ajudar a pessoa a crescer e se desenvolver.
Esse tipo de feedback se concentra em fatos e ações, nunca em julgamentos pessoais, garantindo que a mensagem seja objetiva e bem recebida.
O diferencial do feedback construtivo está na abordagem positiva e orientada para soluções, reconhecendo os pontos fortes antes de abordar as áreas de melhoria
Ele também propõe caminhos para solucionar a questão, criando um ambiente de aprendizado contínuo e colaboração. Quando transmitido com empatia e respeito, o feedback construtivo se torna uma ferramenta poderosa para engajar e motivar equipes.
Exemplo prático de feedback construtivo
Situação: um colaborador entregou um relatório com informações incompletas.
Exemplo de feedback construtivo
“Gostei do esforço em entregar o relatório dentro do prazo, isso mostra comprometimento. Percebi, porém, que alguns dados importantes estavam ausentes, o que pode dificultar a tomada de decisões. Vamos revisar juntos para garantir que o próximo tenha todas as informações necessárias. Você pode contar comigo para esclarecer qualquer dúvida sobre os dados a incluir.”
2. Feedback positivo
O feedback positivo ajuda a reconhecer, reforçar e valorizar os comportamentos e desempenhos que de acordo com expectativas ou que superam os objetivos estabelecidos.
Ele não é apenas um elogio genérico, mas sim um reconhecimento específico e bem fundamentado que destaca ações ou resultados concretos.
Mais do que agradar: o feedback positivo é uma estratégia para incentivar a repetição de comportamentos eficazes e fortalecer o engajamento.
O segredo do feedback positivo está na especificidade. Em vez de simplesmente dizer “Bom trabalho”, um feedback bem formulado evidencia o que foi feito de forma excepcional e por que isso foi importante.
Esse tipo de clareza motiva e ensina o que deve ser mantido e reforçado. Isso sem contar que o feedback positivo cria um ambiente de trabalho mais colaborativo, no qual as pessoas se sentem reconhecidas e seguras para continuar inovando e se dedicando.
Exemplo prático de feedback positivo
Situação: um colaborador finalizou um projeto antes do prazo e apresentou um relatório detalhado com insights adicionais que ajudaram a equipe a tomar decisões estratégicas mais rapidamente.
Exemplo de feedback positivo
“Quero te parabenizar pelo trabalho no projeto X. Além de entregar antes do prazo, o relatório estava extremamente bem estruturado e trouxe insights que ajudaram a equipe a avançar em decisões importantes. Sua iniciativa em ir além do esperado mostra um comprometimento excepcional e reflete o tipo de excelência que valorizamos na equipe. Continue assim, sua contribuição está fazendo uma diferença real para os resultados da empresa.”
3. Feedback negativo
O feedback negativo é uma forma de comunicação que aponta comportamentos ou resultados que precisam ser ajustados ou melhorados.
Diferente do que o nome pode sugerir, ele não deve ser encarado como uma crítica destrutiva, mas sim como uma oportunidade de correção e aprendizado.
O objetivo de um feedback negativo é identificar ações que não estão alinhadas com as expectativas ou metas organizacionais e oferecer clareza sobre como melhorar.
Para ser eficaz, o feedback negativo deve ser direto ao ponto, porém respeitoso. Ele deve abordar situações específicas, evitando generalizações ou ataques pessoais. O foco está nos fatos, e não na pessoa.
Além disso, ele pode ser acompanhado de sugestões práticas para mudanças, demonstrando uma intenção genuína de apoiar o desenvolvimento do receptor.
Exemplo prático de feedback negativo
Situação: um colaborador tem atrasado constantemente a entrega de relatórios, prejudicando o andamento do trabalho da equipe e comprometendo prazos importantes.
Exemplo de feedback negativo
“Percebi que, nas últimas semanas, os relatórios têm sido entregues com atraso, o que acaba impactando o cronograma da equipe e os prazos que temos com nossos clientes. Entendo que podem haver imprevistos, mas é importante que essas entregas sejam feitas no prazo para que o restante do time consiga cumprir suas etapas. O que você acha que podemos fazer juntos para ajustar isso? Posso ajudar a revisar a agenda ou priorizar atividades para facilitar o cumprimento dos prazos?”
4. Feedback pessoal
O feedback pessoal aborda aspectos comportamentais ou atitudes de uma pessoa, geralmente relacionados ao seu impacto em interações interpessoais.
Diferente de um feedback técnico ou de desempenho, ele foca em soft skills e características que afetam a convivência, como habilidades de comunicação, colaboração, empatia ou postura no ambiente profissional.
Esse tipo de feedback ajuda a promover um ambiente de trabalho saudável e colaborativo, pois dá clareza da situação para uma pessoa, que passa a tomar consciência de como suas ações e comportamentos influenciam as relações ao seu redor.
Ele deve ser dado com empatia e respeito, sempre buscando incentivar o crescimento pessoal e não soar como uma crítica ofensiva.
Exemplo prático de feedback pessoal
Situação: um colaborador tem interrompido frequentemente os colegas durante reuniões, dificultando o fluxo das discussões e causando desconforto entre os participantes.
Exemplo de feedback pessoal
“Quero falar sobre algo que observei durante as últimas reuniões. Notei que, em alguns momentos, você interrompe os colegas antes que eles terminem de expor suas ideias. Entendo que isso pode ser por empolgação ou pela vontade de contribuir, mas algumas pessoas podem se sentir desmotivadas ou até mesmo incompreendidas. Talvez possamos tentar criar um espaço onde todos concluam suas falas antes de iniciarmos nossas contribuições. Tenho certeza de que, ao fazer isso, suas ideias continuarão agregando muito, mas de uma forma que valorize ainda mais a participação de todos.”
7. Feedback ofensivo (não recomendado)
O feedback ofensivo é aquele que ultrapassa os limites do respeito e da ética, tornando-se prejudicial tanto para o receptor quanto para o ambiente onde é dado.
Em vez de buscar promover melhorias ou reconhecer esforços, ele é carregado de críticas destrutivas, julgamentos pessoais ou até humilhações, ferindo a dignidade e a motivação de quem o recebe.
Esse tipo de feedback só traz falha, tanto em alcançar resultados positivos, como também pode gerar ressentimentos, desmotivação e até impactos mais graves, como baixa autoestima e deterioração do clima organizacional.
Ao contrário de um feedback construtivo, que foca em ações ou resultados específicos de forma respeitosa, o feedback ofensivo ataca diretamente a pessoa, com expressões que podem ser sarcásticas, depreciativas ou agressivas.
Frases como “Você não serve para isso” ou “É sempre assim com você, nunca dá certo” são exemplos de abordagens que desqualificam e não oferecem nenhum direcionamento para melhorias.
No lugar de críticas destrutivas, adote uma abordagem empática e construtiva, na qual até mesmo pontos negativos possam ser tratados de maneira que inspire aprendizado e evolução, sem desrespeitar ou desvalorizar o indivíduo.
Exemplo prático de feedback ofensivo, que não é nunca recomendado
Situação: um colaborador apresenta um relatório com dados incompletos, o que acaba prejudicando o andamento de um projeto importante.
Exemplo de feedback ofensivo:
“Esse trabalho é completamente inaceitável. Não sei como você ainda está aqui, porque claramente não tem capacidade para lidar com algo tão simples. Parece que não está nem tentando. Isso é trabalho de gente preguiçosa. Eu que nem sou da sua área consigo perceber isso.”
Como realizar um feedback com qualidade?
Um bom feedback é objetivo, respeitoso e orientado para soluções, além de reforçar o aprendizado e o crescimento. Aqui estão os passos para realizar um feedback de alta qualidade:
1. Prepare-se adequadamente
A preparação é a base para um feedback eficaz. Antes de iniciar a conversa, reflita sobre o objetivo do feedback. O que você quer que a pessoa aprenda, ajuste ou continue fazendo?
Reúna informações concretas, como dados, exemplos ou comportamentos específicos que sustentem suas observações.
Em vez de dizer “você não tem entregado no prazo”, identifique exemplos recentes de atrasos, como “No relatório da semana passada, houve um atraso de dois dias e isso impactou o cronograma do time.”
- Dica: prepare-se emocionalmente também. Certifique-se de estar calmo e no estado mental certo para conduzir uma conversa construtiva.
2. Escolha o momento e o local certo
O timing e o ambiente fazem bastante diferença para que o feedback seja bem recebido. Feedbacks dados em público podem ser constrangedores, enquanto atrasos excessivos podem tornar o feedback irrelevante.
Escolha um ambiente privado e tranquilo, onde a pessoa possa se sentir à vontade para ouvir e dialogar.
Se um colaborador cometeu um erro em uma apresentação, evite corrigi-lo na frente do grupo. Agende uma reunião logo após o evento e converse com ele em particular.
- Dica: dê o feedback o mais próximo possível do evento, para que os detalhes ainda estejam frescos na memória.
3. Seja claro e específico
Feedback genérico, como “Você precisa melhorar”, não ajuda a pessoa a entender o que está indo bem ou o que precisa ser ajustado. Use exemplos concretos e objetivos para tornar seu ponto claro.
Exemplo: “Na última reunião, você apresentou as ideias de forma muito técnica, e alguns membros da equipe não entenderam completamente. Que tal adaptar a linguagem para um público mais amplo na próxima vez?”
- Dica: evite usar termos vagos ou adjetivos absolutos, como “sempre” ou “nunca”, que podem soar injustos.
4. Use um tom respeitoso e empático
A maneira como você fala é tão importante quanto o que você diz. O feedback deve ser dado com respeito, empatia e a intenção genuína de ajudar a pessoa a crescer. Evite tons acusatórios ou sarcásticos, que podem gerar resistência.
Em vez de “Você sempre atrapalha as reuniões com seus comentários”, diga: “Notei que, em algumas reuniões, seus comentários geraram debates que desviaram o foco. Vamos alinhar como podemos contribuir de forma mais objetiva?”
- Dica: mantenha uma postura neutra e positiva, mesmo ao abordar problemas.
5. Utilize modelos estruturados de feedback
Usar um modelo pode ajudar a organizar sua mensagem de forma clara e construtiva. Um exemplo eficiente é o modelo SBI (Situação, Comportamento, Impacto).
- Situação: “Durante a apresentação de ontem…”
- Comportamento: “…você não usou os slides que haviam sido preparados para apoiar sua fala…”
- Impacto: “…isso dificultou a compreensão dos dados pela equipe e gerou dúvidas que poderiam ter sido evitadas.”
Dica: modelos ajudam a manter o foco em fatos e não em opiniões pessoais.
6. Ofereça soluções e orientação prática
Um feedback de qualidade não para na identificação do problema: ele também aponta caminhos para melhoria. Forneça sugestões específicas e realistas para que a pessoa saiba como corrigir ou ajustar seu comportamento.
Exemplo: “Que tal revisar os slides antes da próxima apresentação para garantir que eles estejam alinhados com a mensagem que você quer passar? Posso ajudá-lo com isso, se precisar.”
- Dica: se possível, ofereça suporte contínuo para acompanhar o progresso.
7. Dê espaço para o diálogo
O feedback não deve ser uma via de mão única. Convide a pessoa a compartilhar suas percepções, esclarecer dúvidas ou explicar o contexto por trás de suas ações. Isso ajuda a criar um ambiente de confiança e colaboração.
Você pode perguntar, por exemplo, algo como: “Como você se sentiu em relação à última apresentação? Existe algo que dificultou o uso dos slides preparados?”
- Dica: esteja preparado para ouvir sem interromper ou julgar.
8. Reforce os pontos positivos
Mesmo quando o feedback é corretivo, é importante destacar os aspectos que foram bem executados. Isso motiva a pessoa e evita que ela se concentre apenas nos erros. Mas lembre-se: não faça no formato sanduíche, ok?
Exemplo: “Apesar de alguns desafios com os slides, sua apresentação foi muito clara em transmitir os objetivos principais. Vamos trabalhar nos ajustes para que fique ainda melhor.”
Dica: o equilíbrio entre pontos positivos e negativos torna o feedback mais motivador e eficaz.
9. Finalize com clareza sobre os próximos passos
Deixe claro o que você espera da pessoa após o feedback. Dessa maneira, você consegue criar um senso de responsabilidade e direcionamento. Certifique-se de que ela sabe quais ações tomar para melhorar.
Exemplo: “Então, para o próximo mês, vamos nos concentrar em organizar melhor o material de suporte antes das reuniões. Podemos alinhar isso juntos na semana anterior ao próximo evento?”
- Dica: combine metas específicas e mensuráveis para acompanhar o progresso.
10. Acompanhe e reconheça a evolução
Feedback de qualidade não termina na conversa inicial. Acompanhe a aplicação das sugestões e reconheça os avanços alcançados. Isso reforça a importância do feedback e incentiva melhorias contínuas.
Exemplo: “Percebi que, na última apresentação, você organizou os slides de forma excelente. Ficou muito mais fácil para a equipe acompanhar sua fala. Parabéns pela evolução!”
- Dica: demonstre que você está atento e valoriza o esforço da pessoa em aplicar o feedback recebido.
O que não fazer na hora de oferecer feedback
Saber o que não fazer é tão importante quanto dominar boas práticas de feedback. Aqui estão os principais erros a evitar ao dar feedback:
- Não ser específico, porque o colaborador não saberá o que deve continuar fazendo ou corrigir;
- Fazer críticas pessoais, porque criticar a pessoa e não suas ações pode gerar ressentimento, defensividade e queda de autoestima;
- Dar feedback em público (quando for negativo), porque isso vai criar um ambiente desconfortável, prejudicar a confiança e a relação entre as partes;
- Adiar o feedback por muito tempo, porque um feedback fora de tempo perde sua eficácia, pois a pessoa não consegue conectar a conversa ao que aconteceu;
- Usar o “sanduíche de feedback”, porque o receptor pode perceber a estratégia como forçada, o que pode minar a confiança;
- Focar apenas no problema sem oferecer soluções, porque pode fazer a pessoa sentir que não há como resolver a situação, gerando frustração e desmotivação;
- Adotar um tom acusatório ou agressivo, porque isso pode gerar resistência ou até conflito, prejudicando o objetivo do feedback;
- Não ouvir o outro lado, porque pode parecer que o feedback é imposto, em vez de uma conversa construtiva;
- Basear o feedback em opiniões pessoais, porque um feedback baseado em achismos carece de credibilidade e pode gerar resistência;
- Ignorar os pontos positivos, porque a pessoa pode sentir que todo o esforço positivo foi desconsiderado.
Dicas práticas para dar e receber feedback
Um feedback mal estruturado pode prejudicar o relacionamento e não contribuir para o desenvolvimento do profissional que o recebe.
Para evitar que isso aconteça com você, adote algumas práticas na hora de oferecer feedback:
- Dica 1: o feedback precisa ser dado no momento certo, ou seja, não deve demorar muito após o ocorrido para que a conversa seja relevante e tenha impacto;
- Dica 2: prepare-se adequadamente para o momento. Reflita sobre os pontos que serão abordados para garantir que o feedback seja claro, objetivo e construtivo;
- Dica 3: evite a prática do “feedback sanduíche”, na qual uma crítica é inserida entre elogios. Se a intenção é elogiar, foque apenas nisso. Se o objetivo é um feedback corretivo, concentre-se no problema, explicando a situação e sugerindo formas de evitar que aconteça novamente;
- Dica 4: pense qual será o tom da conversa, garantindo que ela não pareça punitiva ou destrutiva. O colaborador deve enxergar o feedback como uma oportunidade de aprendizado e desenvolvimento;
- Dica 5: o feedback construtivo sempre traz os melhores resultados, pois os profissionais estão constantemente em busca de evolução, mais do que simples elogios ou críticas;
- Dica 6: seja imparcial e justo, aplicado igualmente a todos, independentemente de gênero. Todos os profissionais merecem ser tratados com respeito e ser avaliados com base em seu desempenho e contribuições.
Como pedir feedback?
Pedir feedback de forma clara cria um ambiente de confiança e aprendizado, ajudando você a crescer e fortalecer relacionamentos no ambiente profissional.
No entanto, para obter respostas úteis e construtivas, é importante abordar a solicitação de maneira estratégica e respeitosa.
De maneira geral, na hora de pedir feedback:
- Escolha o momento e a pessoa certa;
- Seja específico sobre o que você quer saber;
- Mostre abertura, maturidade e receptividade;
- Solicite feedback de diferentes perspectivas;
- Prepare-se para ouvir;
- Agradeça pelo feedback;
- Tome ações com base no feedback.
Quer ver um exemplo prático?
“Gostaria de sua opinião sobre minha participação no projeto X. Há algo que eu possa melhorar ou fazer de forma diferente para contribuir melhor com a equipe? Sua visão seria muito importante para meu desenvolvimento.”
Melhor maneira de receber um feedback
1. Esteja aberto e receptivo
Antes de mais nada, prepare-se emocionalmente para ouvir o que será dito, seja positivo ou negativo.
Lembre-se de que o objetivo do feedback é ajudar você a crescer, não criticar sua personalidade.
Encare o momento como uma oportunidade de aprendizado e não como um julgamento.
2. Ouça atentamente sem interromper
Preste atenção total ao que está sendo dito. Evite se defender ou justificar suas ações enquanto a pessoa fala.
Dessa forma, você vai demonstrar respeito e garante que você compreenda plenamente o ponto de vista do outro.
3. Busque clareza
Se algo no feedback não ficou claro, pergunte de forma educada:
- “Você pode me dar um exemplo prático disso?”
- “Como você sugere que eu melhore nesse ponto?”
Essas perguntas mostram seu interesse em entender o feedback e aplicá-lo.
4. Mantenha uma postura positiva
Mesmo que o feedback seja crítico, evite expressar frustração ou desânimo. Uma postura positiva demonstra maturidade e disposição para melhorar. Você pode usar frases como:
- “Entendi, obrigado por compartilhar.”
- “Vou refletir sobre isso e buscar formas de melhorar.”
5. Valorize o feedback recebido
Agradeça a pessoa por dedicar tempo e atenção para oferecer um retorno. Assim, você reforça a confiança e incentiva a continuidade do diálogo no futuro:
- “Agradeço muito por sua opinião. Ela será muito útil para o meu desenvolvimento.”
6. Reflita e coloque em prática
Depois de receber o feedback, analise-o com calma e identifique ações concretas para melhorar.
Nem todo feedback é uma verdade absoluta, mas ele se reflete no ponto de vista de outra pessoa, e justamente por isso é importante refletir sobre a informação.
Crie um plano de desenvolvimento ou ajuste suas práticas com base nas sugestões recebidas.
7. Peça acompanhamento
Se apropriado, pergunte se pode voltar para discutir seu progresso:
- “Posso pedir sua opinião novamente daqui a um mês para saber se estou no caminho certo?”
Assim, você vai demonstrar seu compromisso em aplicar o feedback e evoluir.
Como implementar uma cultura de feedback nas empresas?
1. Comece pelo exemplo da liderança
A cultura de feedback deve começar pelos líderes da empresa. Quando gestores e líderes dão e recebem feedback abertamente, eles estabelecem o padrão para os demais.
Como fazer:
- Realize treinamentos com os líderes para que saibam como dar feedbacks construtivos e receber feedback de forma receptiva.
- Incentive-os a pedir feedback regularmente às suas equipes.
2. Crie um ambiente seguro e de confiança
Para que os colaboradores se sintam à vontade para dar e receber feedback, é necessário construir um ambiente em que eles não temam julgamentos ou punições.
Como fazer:
- Garanta que o feedback seja visto como uma ferramenta de desenvolvimento, e não como crítica destrutiva.
- Reforce que todos os feedbacks devem ser feitos com respeito e empatia.
3. Estabeleça processos claros
Ter uma estrutura definida facilita a adoção do feedback como prática organizacional.
Como fazer:
- Adote práticas regulares, como reuniões one-on-one, avaliações de desempenho e feedbacks instantâneos após projetos ou situações específicas.
- Utilize ferramentas de feedback 360 graus para captar percepções de diversas perspectivas.
4. Treine todos os colaboradores
Ensine a todos na empresa como dar e receber feedback de forma construtiva, com base em fatos e sempre voltado para soluções.
Como fazer:
- Ofereça treinamentos práticos sobre técnicas como o modelo “SBI” (Situação, Comportamento, Impacto).
- Forneça guias e exemplos práticos de feedbacks positivos, construtivos e corretivos.
5. Incentive o feedback contínuo e bilateral
Para criar uma verdadeira cultura de feedback, ele precisa ser constante e vir de todos os níveis da empresa.
Como fazer:
- Encoraje os colaboradores a compartilhar feedbacks entre pares, líderes e subordinados.
- Promova a prática de “feedback instantâneo”, para que pontos sejam abordados enquanto ainda são relevantes.
6. Reconheça e valorize o feedback positivo
Muitas empresas focam apenas em feedback corretivo, mas reconhecer os acertos é essencial para motivar e engajar.
Como fazer:
- Celebre comportamentos positivos em reuniões ou em ferramentas de comunicação interna.
- Crie uma política de reconhecimento formal para reforçar boas práticas.
7. Integre o feedback às estratégias de desenvolvimento
O feedback deve ser utilizado como base para ações concretas de capacitação e aprimoramento.
Como fazer:
- Relacione o feedback recebido com planos de desenvolvimento individual (PDI).
- Use os insights do feedback para planejar treinamentos ou iniciativas de coaching.
8. Acompanhe os resultados
Avalie continuamente como a cultura de feedback está impactando a empresa e faça ajustes conforme necessário.
Como fazer:
- Realize pesquisas de clima para medir como os colaboradores percebem a prática do feedback.
- Analise indicadores como engajamento, produtividade e retenção de talentos.
Como uma plataforma de treinamento online pode ser aliada no feedback?
Uma plataforma online de treinamento pode ser um recurso extremamente poderoso para integrar o feedback de forma estratégica e contínua ao processo de desenvolvimento dos colaboradores.
Com ela, é possível ter:
1. Feedback em tempo real após atividades
Plataformas de treinamento permitem que os usuários recebam feedback imediato após concluir cursos, atividades ou avaliações. Por exemplo, ao finalizar um módulo, o colaborador pode visualizar seu desempenho e receber orientações específicas sobre como melhorar.
Benefício:
- Aumenta a retenção de conhecimento ao oferecer correções e reforços enquanto o aprendizado ainda está fresco;
- Promove o aprendizado contínuo, corrigindo erros antes que eles se tornem hábitos.
2. Relatórios detalhados para gestores
A plataforma pode gerar relatórios sobre o desempenho dos colaboradores, oferecendo insights valiosos para gestores sobre lacunas de competências e áreas de melhoria. Isso facilita a oferta de feedback individualizado e embasado em dados concretos.
Benefício:
- Feedback mais preciso e personalizado, alinhado às reais necessidades de cada colaborador;
- Reduz o viés subjetivo no feedback.
3. Espaço para feedback colaborativo
Algumas plataformas permitem que usuários interajam entre si, trocando feedback em fóruns ou espaços de discussão. Isso estimula o feedback 360 graus, onde colegas podem compartilhar suas percepções de forma construtiva.
Benefício:
- Cria um ambiente colaborativo, onde todos se sentem parte do processo de aprendizado;
- Permite que o feedback venha de múltiplas perspectivas, enriquecendo o desenvolvimento.
4. Relação com planos de desenvolvimento individual (PDI)
Plataformas de treinamento podem ser usadas para proporcionar capacitações sinalizadas no PDIs, conectando diretamente o feedback recebido às ações de desenvolvimento.
Benefício:
- Alinha o treinamento às metas individuais e organizacionais;
- Mostra claramente como o feedback está sendo aplicado no crescimento do colaborador.
5. Gamificação com feedback motivador
Plataformas com gamificação podem oferecer feedback positivo por meio de medalhas, pontos ou conquistas, motivando os colaboradores a continuar progredindo.
Benefício:
- Reforça comportamentos positivos de forma lúdica;
- Mantém o engajamento nos programas de treinamento.
6. Avaliação pós-treinamento com feedback estruturado
Após a conclusão de um curso ou programa, a plataforma pode incluir avaliações de múltipla escolha ou questionários abertos que gerem feedback detalhado para o usuário.
Benefício:
- Ajuda o colaborador a entender como aplicar o conhecimento adquirido no dia a dia;
- Permite ao gestor avaliar se o treinamento foi eficaz e ajustar as estratégias de aprendizado.
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